Decolonial, countercolonial, yet to come Psychology?
Abstract Objective Think about Psychology, as a field of knowledge and care practice, despite its rich polyphony, diversity, and multiplicity, kowing that it is originally linked to dualism, individualism, subjectivism, scientism, Eurocentrism, and professionalism. On the other hand, there are unden...
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Published in | Estudos de psicologia Vol. 41 |
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Main Authors | , , |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
2024
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Summary: | Abstract Objective Think about Psychology, as a field of knowledge and care practice, despite its rich polyphony, diversity, and multiplicity, kowing that it is originally linked to dualism, individualism, subjectivism, scientism, Eurocentrism, and professionalism. On the other hand, there are undeniable contributions of Brazilian indigenous peoples. With over three hundred surviving peoples, they offer a vast ethnosociobiodiversity. They bring forth knowledge and practices of care and health based on diverse yet convergent Cosmopolitical references, which are integral, integrative, relational, communal, collective, ritualistic, sacralized, ancestral, intuitive, reciprocal, and undisciplinary, as they do not recognize the fragmentation of knowledge into disciplines, nor do they serve the “disciplining of life”. Method This is a scoping review based on the production of contemporary Brazilian indigenous thinkers, bringing their contributions that can and should be recognized by the field of psychology as significant interlocutors in the process of fertilizing and reframing the field towards a psychology that may be decolonial, anticolonial, and yet to come. Results These contributions to help us to think another psychology from the Cosmopolitical reference of Brazil’s indigenous peoples. Conclusion We see a turning point, a shift within the psychological field itself, advancing from a decolonial Psychology, countercolonial Psychology, to a possible yet to come Psychology.
Resumo Objetivo Pensar a Psicologia, enquanto campo de saber e prática de cuidado, ainda que com sua rica polifonia, diversidade e multiplicidade, sabendo que encontra-se vinculada originalmente ao dualismo, ao individualismo, ao subjetivismo, ao cientificismo, ao eurocentrismo e ao profissionalismo. Por outro lado, trazer as contribuições inegáveis dos povos indígenas brasileiros, em sua imensa etnosociobiodiversidade de mais de 300 povos ainda sobreviventes, que apresentam saberes e práticas de cuidado e saúde a partir de seus diversos mas convergentes referenciais cosmopolíticos, integrais, integrativos, relacionais, comunitários, coletivos, ritualísticos, sacralizados, ancestrais, intuitivos, recíprocos e indisciplinares, pois tanto não reconhecem a fragmentação dos saberes em disciplinas, quanto não se colocam a serviço da “disciplinarização da vida”. Método Trata-se de uma revisão de escopo a partir da vasta produção realizada por pensadores indígenas brasileiros da atualidade, trazendo suas contribuições que, definitivamente, podem e devem ser reconhecidas pelo campo da psicologia como provenientes de grandes interlocutores nesse processo de fecundar e refundar o campo de uma psicologia que possa ser decolonial, anticolonial e por vir. Resultados Essas contribuições nos levaram a pensarmos em uma outra Psicologia a partir do referencial cosmopolítico dos povos originários do Brasil. Conclusão Vislumbrarmos uma virada do próprio campo psicológico, avançando desde uma Psicologia decolonial, contracolonial, até uma possível Psicologia por vir. |
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ISSN: | 0103-166X 1982-0275 |
DOI: | 10.1590/1982-0275202441e230087en |