GÊNERO IMPOSTO - COAÇÃO E PUNIÇÃO HEGEMÔNICA
A construção do gênero de um indivíduo é arquitetada antes mesmo do seu nascimento, por via de um sistema social consuetudinário que progride numa hegemonia amestrada em um padrão sexo-gênero-sexualidade, que torna o ser humano binário em macho e fêmea e o condiciona aos papeis sociais de ser homem...
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Published in | REVES - Revista Relações Sociais Vol. 3; no. 2; pp. 34 - 48 |
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Main Authors | , , , |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
10.04.2020
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Summary: | A construção do gênero de um indivíduo é arquitetada antes mesmo do seu nascimento, por via de um sistema social consuetudinário que progride numa hegemonia amestrada em um padrão sexo-gênero-sexualidade, que torna o ser humano binário em macho e fêmea e o condiciona aos papeis sociais de ser homem ou mulher. Tal fato não contempla as plurais necessidades humanas, de gênero e sexualidade, e condiciona uma heteronormatividade hegemônica, que visa normatizar, por via da imposição, os sujeitos divergentes, os tornando alvo do sexismo e da homofobia. O objetivo deste artigo é desdobrar a cultura hegemônica da imposição de gênero e sexualidade na vida e resistência de pessoas divergentes ao heteronormativismo. Com apoio na abordagem qualitativa, a opção metodológica recaiu sobre a História de Vida. Os relatos, embasados na literatura, apontam resultados congruentes sobre as mazelas passadas, decorrentes da imposição de gênero e sexualidade na História de Vida do sujeito. Conclui-se que, devido à natureza da divergência de gênero e sexualidade, o sujeito é mais e/ou menos violado em seus direitos humanos e sociais. |
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ISSN: | 2595-4490 2595-4490 |
DOI: | 10.18540/revesvl3iss2pp0034-0048 |