Uso de sugamadex no paciente queimado: estudo descritivo

O paciente queimado representa um desafio para o anestesiologista, pois se submete a várias intervenções cirúrgicas durante sua hospitalização e necessita de anestesia geral e relaxamento muscular na maior parte delas. Apresenta sistema respiratório comprometido e uma resposta aos relaxantes muscula...

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Published inRevista brasileira de anestesiologia Vol. 65; no. 4; pp. 240 - 243
Main Authors Rodríguez Sánchez M., Eduardo, Martínez Torres, Concepción, Herrera Calo, Pablo, Jiménez, Ignacio
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Elsevier Editora Ltda 01.07.2015
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Summary:O paciente queimado representa um desafio para o anestesiologista, pois se submete a várias intervenções cirúrgicas durante sua hospitalização e necessita de anestesia geral e relaxamento muscular na maior parte delas. Apresenta sistema respiratório comprometido e uma resposta aos relaxantes musculares que difere do paciente sadio; portanto, um monitoramento correto e reversão tornam‐se imprescindíveis. Avaliamos a eficácia e segurança do sugamadex nessa população. Estudo descritivo com caráter prospectivo que inclui quatro pacientes, todos eles considerados grandes queimados, submetidos a escarectomia com anestesia geral e relaxamento neuromuscular. Como variável principal tomou‐se o tempo de recuperação de TOF superior a 0,9 após a administração de sugamadex antes de extubação. O tempo médio de recuperação de uma razão TOF superior a 0,9 após a administração de sugamadex foi de 4,95minutos (IC95% 3,25‐6,64; p=0,53). A reversão do relaxamento neuromuscular com sugamadex parece ser eficaz e segura no paciente queimado. Seriam necessários mais estudos analíticos, comparativos e de maior população para confirmar esses dados. The burn patient is a challenge for the anesthesiologist, undergoing several surgeries during admission, and requiring general anesthesia and muscle relaxation most of the times. They have respiratory system impairment and a response to muscle relaxants that differs from the healthy patient, thus proper monitoring and reversal is crucial. We analyzed sugammadex effectiveness and safety in this population. Prospectively descriptive study including four patients, all of them considered major burn patients, who underwent escharotomy with general anesthesia and neuromuscular relaxation. The main variable was the time for recovery of a TOF higher than 0.9 after the administration of sugammadex before extubation. Mean time of recovery from a TOF ratio higher than 0.9 following the administration of Sugammadex was of 4.95minutes 95% CI (3.25‐6.64, p=.53); The reversion of neuromuscular relaxation with sugammadex appears to be effective and safe in the burn patient. More analytical, comparative studies, of larger populations would be necessary to confirm this data.
ISSN:0034-7094
1806-907X
DOI:10.1016/j.bjan.2014.10.003