Avaliação da fragmentação da cobertura arbórea de Maringá/PR utilizando geotecnologias

A cobertura arbórea urbana desempenha um papel fundamental na manutenção do equilíbrio ambiental nas cidades. O uso de recursos e ferramentas gratuitas, que auxiliem os tomadores de decisão no planejamento e manejo das florestas urbanas, é uma tendência que deve ser incentivada. O objetivo deste tra...

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Published inScientia plena Vol. 12; no. 9
Main Authors Mendes, Flávio Henrique, Petean, Felipe Coelho de Souza, Polizel, Jefferson Lordello, Silva Filho, Demóstenes Ferreira da
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 27.09.2016
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Summary:A cobertura arbórea urbana desempenha um papel fundamental na manutenção do equilíbrio ambiental nas cidades. O uso de recursos e ferramentas gratuitas, que auxiliem os tomadores de decisão no planejamento e manejo das florestas urbanas, é uma tendência que deve ser incentivada. O objetivo deste trabalho foi avaliar a fragmentação e conectividade da cobertura arbórea urbana da cidade de Maringá/PR, por meio da aplicação do complemento LecoS de ecologia de paisagem, utilizando como base imagens e programas gratuitos. Para a extração das classes de uso e ocupação do solo, imagens RapidEye dos anos de 2012 e 2013 foram recortadas tomando como base a mancha urbana do município, e, em seguida, submetidas à classificação supervisionada. No programa livre Quantum GIS, aplicou-se a função Effective Mesh Size (meff) do complemento de ecologia de paisagens LecoS, a fim de obter as porcentagens de fragmentação da cobertura arbórea com base na área total da classe. Observou-se que a cobertura arbórea urbana de Maringá reduziu 11,4% entre 2012 e 2013 (de 14,9% para 13,2%), muito provavelmente devido ao manejo da vegetação (supressão). No entanto, a conectividade entre os fragmentos aumentou de 0,4% para 16,8% no mesmo período, indicando que lacunas na cobertura arbórea estão se fechando, tornando-a mais homogeneamente distribuída. Demais variações encontradas nas imagens são devidas à qualidade e à resolução espacial. É desejável que a cobertura arbórea esteja distribuída igualmente no tecido urbano, para que um número maior de habitantes desfrute dos benefícios trazidos pelas árvores às cidades.
ISSN:1808-2793
1808-2793
DOI:10.14808/sci.plena.2016.090201