Índice de desvantagem para o canto moderno em cantores evangélicos de igrejas tradicionais e pentecostais
OBJETIVO:verificar queixas, sintomas vocais e laringofaríngeos e desvantagem vocal de cantores evangélicos, comparando cantores de igrejas tradicionais com cantores de igrejas pentecostais.MÉTODOS:foram analisados 100 cantores evangélicos, de ambos os sexos, divididos em grupos tradicional e penteco...
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Published in | Revista CEFAC Vol. 17; no. 2; pp. 349 - 357 |
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Main Authors | , , , , |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
01.04.2015
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Summary: | OBJETIVO:verificar queixas, sintomas vocais e laringofaríngeos e desvantagem vocal de cantores evangélicos, comparando cantores de igrejas tradicionais com cantores de igrejas pentecostais.MÉTODOS:foram analisados 100 cantores evangélicos, de ambos os sexos, divididos em grupos tradicional e pentecostal. Aplicou-se um questionário sobre profissão, autoimagem vocal, queixa, sintomas vocais/laríngeos e o protocolo Índice de Desvantagem Vocal para o Canto Moderno. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente por meio do cálculo da média, porcentagem e comparação entre os grupos (Teste de Mann-Whitney com nível de significância 5%).RESULTADOS:a maioria dos cantores evangélicos não utiliza a voz profissionalmente, e 2% têm conhecimentos sobre técnicas e preparação vocal. O tempo em atividades de canto/ensaio varia de 6 a 8 horas semanais e mais da metade do grupo analisado referiu possuir boa voz. Não houve diferenças significantes quanto às queixas vocais e laringofaríngeas, na comparação entre os grupos. Cantores evangélicos tradicionais apresentaram maior frequência do sintoma vocal "voz forte" quando comparados aos cantores pentecostais, considerando o gênero masculino (p=0,002). Cantores pentecostais do gênero feminino referiram pior resultado para incapacidade (p=0,008), desvantagem (p>0,000) e defeito (p=0,004), quando comparados aos cantores tradicionais do gênero feminino.CONCLUSÃO:com exceção do sintoma "voz forte" mais relatado pelos cantores masculinos do Grupo Tradicional, não houve diferenças significantes em relação à queixa vocal e sintomas vocais entre os grupos estudados. Mulheres do grupo Pentecostal apresentaram pior resultado nas três subescalas, revelando maior desvantagem vocal do que mulheres do grupo Tradicional.
PURPOSE:to verify complaints, vocal and laryngeal symptoms, and voice handicap in gospel singers, comparing the singers from traditional churches and the pentecostal ones.METHODS:it was analyzed 100 gospel singers from both sexes, divided in traditional and Pentecostal groups. It was addressed a questionnaire about profession, vocal self-image, complaints, vocal/laryngeal symptoms, and the Modern Singing Handicap Index. The obtained data were analyzed statistically using the mean calculus, percentage, and comparison between groups (Mann-Whitney Test with a significance level of 5%).RESULTS:the majority of gospel singers do not use their voices professionally, and 2% have knowledge about techniques and voice prepare. The time of singing activities vary from 6 to 8 hour per week and more than half of studied group reported a good voice. There were no significant differences regarding vocal and laryngeal complaint in the group comparison. Traditional gospel singers had higher occurrence of loud voice when compared to Pentecostal ones, regarding male gender (p=0.002). Female Pentecostal singers reported worst result to disability (p=0.08), handicap (p>0.000), and impairment (p=0.04) when compared to female singers from traditional group.CONCLUSION:With exception from the loud voice symptom often reported by the male traditional singers, there were no significant differences regarding vocal complaint and symptoms between the studied groups. Women from Pentecostal group had worst result in the three subscales, showing higher vocal handicap than women of traditional group. |
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ISSN: | 1982-0216 1982-0216 |
DOI: | 10.1590/1982-021620154714 |