Efeito Agudo do Treinamento de Força com e Sem Restrição do Fluxo Sanguíneo Sobre Variáveis Cardiovasculares e a Saturação de Oxigênio no Sangue em Homens Adultos

O treinamento de força (TF) com a restrição do fluxo sanguíneo (TFRFS) tem sido proposto como um método alternativo ao TF de alta intensidade (TFAI). Estudos mostram que as adaptações neuromusculares entre ambos os modelos de treinamento foram similares e maiores que o treinamento de força com baixa...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inColloquium: health and education Vol. 1; no. 1; p. e06
Main Authors Santos de Oliveira, Roque, Fernandes, Rodrigo Volga, Santos, Alessandra Cristina Marques dos, Gavioli, Aline, Dias Junior, Gessé Carlos, Silva, Ariana Aline da, Laurentino, Gilberto
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 05.01.2021
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:O treinamento de força (TF) com a restrição do fluxo sanguíneo (TFRFS) tem sido proposto como um método alternativo ao TF de alta intensidade (TFAI). Estudos mostram que as adaptações neuromusculares entre ambos os modelos de treinamento foram similares e maiores que o treinamento de força com baixa intensidade (TFBI). No entanto, as respostas cardiovasculares e a saturação de oxigênio sanguíneo entre esses modelos de treinamento tem sido pouco investigadas. Vinte e três homens (29,1 ± 9,0 anos; 79, ± 14,2 kg; 1,75 ± 0,1 m) com experiência em TF foram submetidos a quatro protocolos de TF no exercício de flexão e extensão do cotovelo unilateral, sendo eles: 20% de 1 RM+40 da pressão de oclusão [POCL] (20/40), 20% de 1 RM+80 da POCL (20/80), 20% de 1 RM+120% da POCL (20/120%) e 70% de 1 RM (70/0). Os protocolos com RFS foram realizados 3-4 séries de 15 repetições, com a RFS sendo mantida durante o protocolo e entre os intervalos entre as séries. O protocolo 70/0 foi realizado com mesmo número de séries, porém, de 8-10 repetições. Foi dado um intervalo de 60s nos protocolos com RFS e 90s para o protocolo 70/0. As medidas pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAS) e média (PAM), o duplo produto (DP) e a saturação de oxigênio (SpO2) foram feitas antes e após os protocolos. A PAS e a PAM aumentaram nas condições 20/120 e 70/0 (p<0.05). A PAD aumentou somente na condição 20/120 (p=0.000). O DP aumentou somente na condição 70/0 (p=0,03). Não houve mudança na SpO2 em nenhuma das condições após o treinamento (p>0.05). Concluímos que o uso de pressão supra sistólica ao TF de baixa intensidade e o treinamento de força de alta intensidade induz maior estresse cardiovascular sem mudanças nos níveis de saturação de oxigênio sanguíneo.
ISSN:2763-9800
2763-9800
DOI:10.37497/colloquium.v1i1.6