A PREVALÊNCIA DE SEQUELAS APÓS INFECÇÃO DA COVID-19 NO MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORA

Introdução: Com mais de 37 milhões de casos confirmados no Brasil, o SARS-CoV-2, ou também conhecido como COVID-19, tornou-se responsável por um dos maiores problemas sanitários do Século XXI, com uma alta taxa de transmissibilidade, além de clínica e gravidade variada de acordo com diversos fatores...

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Published inRevista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação Vol. 10; no. 5; pp. 1994 - 2009
Main Authors Resende, Alice Santiago de, Dias, Anna Marcella Neves, Silva Neto, Antônio Guido da, Franco, Danielle Cristina Zimmermann, Vale, João Victor Maciel do, Souza, José Augusto Ferreira Souto de, Moraes, Laura Franco Urso Beraldo, Mendes, Nathália Barbosa do Espiríto Santo, Almeida Júnior, Sebastião José de
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published 10.05.2024
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Summary:Introdução: Com mais de 37 milhões de casos confirmados no Brasil, o SARS-CoV-2, ou também conhecido como COVID-19, tornou-se responsável por um dos maiores problemas sanitários do Século XXI, com uma alta taxa de transmissibilidade, além de clínica e gravidade variada de acordo com diversos fatores, como comorbidades prévias e/ou idade avançada. Ademais, foi observado que mesmo após o término da infecção, que ocorre em média no prazo de 14 dias, parte daqueles que haviam contraído o vírus permaneciam ou desenvolviam algum tipo de sequela, como dificuldade respiratória, tromboembolismo pulmonar, transtornos psicológicos, ageusia, mialgia torácica e fadiga, ficando esse quadro conhecido como COVID longo. Objetivos: Analisar a prevalência de sequelas pós-infecção da COVID-19 no município de Juiz de Fora, relacionar com fatores de riscos e com a vacinação. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com 138 indivíduos maiores de 18 anos residentes do município Juiz de Fora. Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário online a respeito da ocorrência de sequelas pós-Covid-19. Resultados: Foram encontradas sequelas e pelo menos uma delas em 74% dos pacientes do estudo, sendo as mais relevantes: cansaço/fadiga (35,5%), queda de cabelo (34,78%) e dificuldade de linguagem, raciocínio ou memória (31,88%). As variáveis faixa etária, presença de fatores de risco, sexo, raça e status vacinal versus a manifestação de sintomas duradouros foram analisadas quanto à associação com sintomas de COVID prolongado e não foram encontradas associações estatisticamente significativas. Conclusão: Concluiu-se que o COVID longo teve alta prevalência nos infectados de Juiz de Fora. Pode-se inferir que os sintomas diferem muito quando em período agudo ou longo da doença e não foi encontrada uma associação entre fatores de risco para a COVID grave e a prevalência de sequelas, assim como não há associação de prevalência destas e o processo de vacinação. Introduction: With more than 37 million confirmed cases in Brazil, SARS-CoV-2, or also known as COVID-19, has become responsible for one of the biggest health problems of the 21st century, with a high rate of transmissibility, in addition to clinical and varying severity according to several factors, such as previous comorbidities and/or advanced age. Furthermore, it was observed that even after the end of the infection, which occurs on average within 14 days, some of those who had contracted the virus remained or developed some type of sequel, such as respiratory difficulty, pulmonary thromboembolism, psychological disorders, ageusia, myalgia. chest and fatigue, becoming known as long COVID. Objectives: To analyze the prevalence of post-infection sequelae of COVID-19 in the city of Juiz de Fora, and to relate it to risk factors and vaccination. Methods: A cross-sectional study was carried out with 138 individuals over 18 years of age living in the municipality of Juiz de Fora. For data collection, an online questionnaire was used regarding the occurrence of post-Covid-19 sequelae. Results: At least one sequel was found in 74% of the patients in the study, the most relevant being: tiredness/fatigue (35.5%), hair loss (34.78%) and language, reasoning or memory difficulties (31.88%). The variables age group, presence of risk factors, sex, race and vaccination status versus the manifestation of lasting symptoms were analyzed for association with symptoms of prolonged COVID and no statistically significant associations were found. Conclusion: It is concluded that the long Covid had a high prevalence in those infected in Juiz de Fora. It can be inferred that the symptoms differ greatly when in the acute or long period of the disease and no association was found between risk factors for severe Covid and the prevalence of sequelae, as well as there is no association between their prevalence and the vaccination process.
ISSN:2675-3375
2675-3375
DOI:10.51891/rease.v10i5.13491