Fatores associados às malformações congênitas entre nascidos vivos no Brasil: Dados SINASC 2017

Introdução: Malformações congênitas são problemas estruturais ou cromossômicos que afetam significativamente o desenvolvimento e a saúde infantil. Objetivos: Conhecer a prevalência e os fatores sociodemográficos associados às malformações congênitas de acordo com os dados do Sistema de Informação pa...

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Published inRevista Brasileira de Pesquisa em Saúde/Brazilian Journal of Health Research Vol. 24; no. 3; pp. 75 - 82
Main Authors Fornachari, Gustavo, Trevisan Munhão, Amanda, Sanabria Rocha, Pablo Enrique, Freitas Oliveira, Laura, Da Silva Aranha, André Luiz, De Souza Santos da Silva, Gabrielle, De Oliveira Rodrigues, Luana, Silveira Echeverria, Mariana
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 04.04.2023
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Summary:Introdução: Malformações congênitas são problemas estruturais ou cromossômicos que afetam significativamente o desenvolvimento e a saúde infantil. Objetivos: Conhecer a prevalência e os fatores sociodemográficos associados às malformações congênitas de acordo com os dados do Sistema de Informação para Nascidos Vivos (SINASC) do ano de 2017. Métodos: Por meio de estudo transversal, analisaram-se 2.923.535 nascidos vivos a partir dos dados obtidos do SINASC no ano de 2017. Para avaliar o desfecho, foi considerada a presença de malformações congênitas dos recém-nascidos no momento do parto. Para testar fatores associados, foram consideradas variáveis sociodemográficas. As associações estatísticas foram avaliadas por meio da regressão de Poisson. Resultados: A prevalência de malformações congênitas foi de 0,88% (0,87:0,90) IC95%. A idade materna, a região do país, o sexo do recém-nascido e a raça/cor da pele da mãe apresentaram associação estatisticamente significativa com o desfecho. Conclusão: Sabendo-se do enorme impacto que essas malformações acarretam, este estudo é de fundamental importância para ajudar a compreender e a desenvolver medidas que possibilitem a prevenção das malformações congênitas, como o papel indispensável dos ginecologistas em aconselhar e orientar suas pacientes sobre os riscos da gestação em idade avançada, aliado a políticas que lutem contra a desigualdade de gênero no mercado de trabalho, fator de interferência para a escolha da idade materna em faixas etárias menos seguras.
ISSN:2175-3946
2446-5410
DOI:10.47456/rbps.v24i3.33256