FATORES DE RISCO PARA DEPRESSÃO EM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

A deficiência tem sua construção marcada por elevadas barreiras sociais, cercada por preconceitos, estigmas e exclusões. Os serviços de reabilitação, estritamente biomédicos, corroboram para a desconstrução da visão social, já que deveriam reorganizar sua inclusão e instituir uma visão compartilhada...

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Published inRevista Brasileira de Saúde Funcional Vol. 6; no. 1; p. 16
Main Authors De Almeida, Carolina Larrosa, Araújo Silva, Ana Joyce, Cunha do Nascimento, Ohana
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 20.04.2018
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Summary:A deficiência tem sua construção marcada por elevadas barreiras sociais, cercada por preconceitos, estigmas e exclusões. Os serviços de reabilitação, estritamente biomédicos, corroboram para a desconstrução da visão social, já que deveriam reorganizar sua inclusão e instituir uma visão compartilhada da integralidade da pessoa deficiente física. A partir dessa perspectiva integrativa, cabe ressaltar que, para além dos fatores biológicos, deve-se atentar para o psicossocial. Na relação com o mundo externo, pessoas com deficiência física encontram limitações que geram fatores de riscos para o surgimento da depressão. A partir dessa perspectiva, o principal objetivo desse estudo é expor, a partir de uma revisão de literatura, como se estabelece a relação entre a depressão e a deficiência física nos sujeitos. Trata-se de um estudo de cunho qualitativo e de fonte secundária exercida por meio de revisão integrativa. A busca foi conduzida nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line (Medline), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Optou-se por selecionar aqueles publicados no período de 2011 a 2015, cuja amostra de dezessete artigos identificou quinze fatores de riscos associados à depressão em deficientes físicos: incapacidade física, dor, apoio social insuficiente, abuso físico, alta centralidade na independência, baixa qualidade de vida, humor deprimido, cronicidade da deficiência, falta de acesso a serviços de saúde, insônia, fracasso, redução da produtividade, lesões físicas, baixa autoestima. A condensação dessa temática deve ser analisada pelos profissionais envolvidos a fim de que o olhar ao deficiente físico possa ser holístico, permeando sua esfera física, mental e social, valorizando assim, a área a profissional, a fomentação de pesquisas e a própria relação com o cuidado a eles. 
ISSN:2358-8691
2358-8691
DOI:10.25194/rebrasf.v6i1.932