YOUTH AND ACCESS TO HIGHER EDUCATION: ON THE NON-PLACE OF THE PREPARATORY COURSE STUDENT
The text aims to understand the challenges and perspectives of young people from working-class backgrounds about the transition to higher education. It is based on fieldwork carried out in Brasilia/Federal District in 2018 that draws on the application of more than two hundred questionnaires in comm...
Saved in:
Published in | Educação em revista Vol. 39 |
---|---|
Main Authors | , |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
2023
|
Online Access | Get full text |
Cover
Loading…
Summary: | The text aims to understand the challenges and perspectives of young people from working-class backgrounds about the transition to higher education. It is based on fieldwork carried out in Brasilia/Federal District in 2018 that draws on the application of more than two hundred questionnaires in community-based preparatory courses and interviews with twenty youngsters. The results indicate the existence of a non-place of a preparatory course student characterized by the absence of links between individuals and educational or work institutions. There is a friction between logics of action that contradictorily meet and combine in the statements of the interviewees: sometimes they perceive higher education as a vocation to be claimed through effort, sometimes as one among other opportunities to “chase after.” On one hand, meritocratic perspectives stimulate them to invest in options of programs, careers, and institutions that are more daring, allegedly related to their personal vocation; on the other hand, the successive failures in the transition attempts or the previous difficulties in their school trajectories force them to opt for more pragmatic paths, reproducing logics of “knowing how to get by” that mark their experiences beyond the educational field. This discussion elucidates how the expansion process of higher education has responded to a change in the way that access to education itself is understood.
RESUMEN: El texto pretende comprender los retos y las perspectivas de los jóvenes de los estratos populares sobre la transición a la educación superior. Se basa en un trabajo de campo realizado en Brasilia/Distrito Federal en el año 2018 que contó con la aplicación de más de doscientos cuestionarios en cursos preuniversitarios comunitarios y entrevistas con veinte postulantes. Los resultados indican la existencia de un no-lugar de postulante caracterizado por la ausencia de vínculos entre los individuos y las instituciones educativas o laborales. Hay una fricción entre lógicas de acción que se encuentran y combinan contradictoriamente en los discursos de los jóvenes: a veces perciben la educación superior como una vocación que hay que reclamar con esfuerzo, a veces como una entre otras oportunidades para “correr detrás”. Por un lado, las perspectivas meritocráticas estimulan a los jóvenes a invertir en opciones de cursos, carreras e instituciones más atrevidas, supuestamente relacionadas con su vocación personal; por otro lado, los sucesivos fracasos en los intentos de transición o las dificultades previas en sus trayectorias escolares les obligan a optar por caminos más pragmáticos, reproduciendo lógicas de “arreglarse” que marcan sus experiencias más allá del ámbito educativo. Este debate aclara cómo el proceso de expansión de la enseñanza superior respondió a un cambio en la forma de entender el acceso a la educación en sí.
RESUMO: O texto objetiva entender os desafios e as perspectivas de jovens de camadas populares sobre a transição para o ensino superior. Baseia-se em um trabalho de campo realizado em Brasília/Distrito Federal no ano de 2018 que contou com a aplicação de mais de 200 questionários em cursinhos pré-vestibulares comunitários e entrevistas com 20 vestibulandos. Os resultados indicam a existência de um não lugar de vestibulando caracterizado pela ausência de vínculos entre os indivíduos e as instituições de ensino ou de trabalho. Há uma fricção entre lógicas de ação que se encontram e se combinam contraditoriamente nas falas dos jovens: ora percebe-se o ensino superior como uma vocação a ser reivindicada pelo esforço, ora como uma entre outras oportunidades para se “correr atrás”. Por um lado, perspectivas meritocráticas estimulam os jovens a investirem em opções de cursos, carreiras e instituições mais ousadas, alegadamente relacionadas à sua vocação pessoal; por outro lado, os sucessivos fracassos nas tentativas de transição ou as dificuldades prévias em suas trajetórias escolares os forçam a optarem por caminhos mais pragmáticos, reproduzindo lógicas de “viração” que marcam suas experiências para além do campo educacional. Essa discussão elucida de que forma o processo de expansão do ensino superior respondeu por uma alteração na maneira pela qual o próprio acesso à educação é entendido. |
---|---|
ISSN: | 0102-4698 1982-6621 |
DOI: | 10.1590/0102-469841621t |