“João e Maria” em “João, Maria e a bruxa da floresta negra”, do conto de fadas ao cinema: um estudo da morfologia do conto

 Neste trabalho atravessamos as bases da morfologia do conto popular russo (PROPP 1978; 2001) a fim de compreender a gênese (31 funções proppiana) dos contos clássicos infantis que, no presente artigo, aplicamos à estória “João e Maria” no conto de fadas e no cinema. Para a constituição do corpus se...

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Published inRevista de letras (Curitiba, Brazil) Vol. 19; no. 27
Main Author Sousa, Rosielson Soares de
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 11.07.2017
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Summary: Neste trabalho atravessamos as bases da morfologia do conto popular russo (PROPP 1978; 2001) a fim de compreender a gênese (31 funções proppiana) dos contos clássicos infantis que, no presente artigo, aplicamos à estória “João e Maria” no conto de fadas e no cinema. Para a constituição do corpus selecionamos “João, Maria e a Bruxa da Floresta Negra”, uma obra cinematográfica de produção americana de 2013, além de “João e Maria” versão dos Grimm (2005) traduzido por Lia Wyler para o Brasil. A pesquisa se configura de base qualitativa com abordagem comparativista dos ambientes enunciativos. Uma vez analisados os dados, rigidamente, obtivemos sequências distintas das funções de Vladimir Propp para as estórias investigadas. Apesar das diferenças, o estudo sugere que as narrativas são arquétipos de “contos de fadas”.
ISSN:0104-9992
2179-5282
DOI:10.3895/rl.v19n27.5712