Padrão de comportamento impulsivo, de desesperança e de história de trauma na infância em uma amostra de pacientes com tentativa de suicídio do sul do brasil: um estudo do tipo caso-controle

• Published in: Cuadernos de educación y desarrollo Vol. 16; no. 6; p. e4491
• Main Authors: Padilha, Janaína Chiogna, Goettens, Cinthia, Coltro, Estefanea Catherine, Faccin, Loren Fontinhas, Dhamer, Thricy, Pedro, Cristine Weihrauch, Nabinger, Alexandra Bender, Rocha, Rafael, Storch, Nicholas Emanuel, Taparello, Cassian, Panzenhagen, Alana Eduarda de Castro, Shansis, Flávio Milman, Contini, Verônica
• Format: Journal Article
• Language: English
• Published: 14.06.2024
• ISSN: 1989-4155; 1989-4155
• DOI: 10.55905/cuadv16n6-091

O comportamento suicida inclui desde ideação à morte por suicídio. É um fenômeno multicausal sendo responsável por 800.000 mortes ao ano no mundo. Fatores psicopatológicos relacionados a traços de impulsividade, de sentimentos de desesperança e de adversidades na infância podem contribuir para a explicação deste comportamento. O objetivo do presente estudo foi comparar uma amostra de indivíduos com tentativas de suicídio (TS) e ideação suicida (IS) residentes na região do Vale do Taquari/RS com controles residentes na mesma região, levando em consideração o padrão de comportamento impulsivo, de desesperança e de história de trauma na infância por meio de escalas padronizadas. Esse trabalho é um estudo de caso-controle, no qual os instrumentos utilizados foram Barratt Impulsiveness Scale-11 (BIS-11), Beck Hopelessness Scale (BHS) e Questionário Sobre Traumas na Infância (QUESI). A amostra incluiu 170 indivíduos, sendo 119 com TS e/ou IS e 51 controles. A análise estatística utilizou Qui-Quadrado de Pearson ou Teste t de Student. Os resultados encontrados sugerem que indivíduos com sintomatologia de impulsividade motora (p<0,001), atencional (p=0,002) e de não planejamento (p=0,001), de desesperança (p<0,001) e com histórico de trauma na infância (p=0,001), estão em maior risco para o comportamento suicida quando comparados a controles. Esse estudo inédito aferiu comportamento impulsivo, desesperança e história de trauma na infância em uma amostra residente na região com maior prevalência de comportamento suicida no Brasil.