PODE O ABJETO AMAR E SER AMADO? CONSIDERAÇÕES SOBRE O ROMANCE JUVENIL FELIX PARA SEMPRE (2021), DE KACEN CALLENDER

O presente estudo tem como objetivo abordar a temática da abjeção e da identidade no romance juvenil estadunidense Felix para sempre (2021), escrito por Kacen Callender. Para tanto, a pesquisa de caráter bibliográfico utiliza-se da teoria de análise de conteúdo proposta por Bardin (1977) de modo a r...

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Published inOrganon Vol. 37; no. 74
Main Authors Erica Fernandes Alves, Fernanda Favaro Bortoletto, Natacha dos Santos Esteves
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Porto Alegre Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Letras 27.12.2022
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Summary:O presente estudo tem como objetivo abordar a temática da abjeção e da identidade no romance juvenil estadunidense Felix para sempre (2021), escrito por Kacen Callender. Para tanto, a pesquisa de caráter bibliográfico utiliza-se da teoria de análise de conteúdo proposta por Bardin (1977) de modo a realizar recortes analíticos, visto que assim como toda grande obra, o romance é multifacetário e se abre para diversas direções. O trabalho, segmentado em quatro partes, apresenta a já referida temática da abjeção e depois, na parte final, aborda a questão da identidade e duas formas de empoderamento e resposta à abjeção, o uso de autorretratos e a aceitação do amor. O embasamento teórico utilizado é oriundo da Teoria Queer, os Estudos Culturais e a Interseccionalidade, uma vez que se trata de um romance cujo protagonista é um jovem negro, transexual, queer e pertencente à classe econômica menos privilegiada.
ISSN:0102-6267
2238-8915
DOI:10.22456/2238-8915.125552