Worrisome trends of ST-elevation myocardial infarction during the Covid-19 pandemic: Data from Portuguese centers

During the Covid-19 pandemic there has been a general belief that hospital admissions for non-infectious causes, especially cardiovascular diseases, have fallen. To assess the impact of the pandemic on admissions for ST-elevation myocardial infarction (STEMI) during the first pandemic wave. We perfo...

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Published inRevista portuguesa de cardiologia Vol. 41; no. 6; pp. 465 - 471
Main Authors Oliveira, Luís, Campante Teles, Rui, Machado, Carina, Madeira, Sérgio, Vale, Nélson, Almeida, Carla, Brito, João, Leal, Sílvio, Raposo, Luís, de Araújo Gonçalves, Pedro, Pacheco, António Miguel, Mesquita Gabriel, Henrique, Almeida, Manuel, Martins, Dinis, Mendes, Miguel
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Portugal Elsevier España, S.L.U 01.06.2022
Sociedade Portuguesa de Cardiologia. Published by Elsevier España, S.L.U
Elsevier
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Summary:During the Covid-19 pandemic there has been a general belief that hospital admissions for non-infectious causes, especially cardiovascular diseases, have fallen. To assess the impact of the pandemic on admissions for ST-elevation myocardial infarction (STEMI) during the first pandemic wave. We performed a multicenter retrospective analysis of consecutive patients presenting with STEMI in two Portuguese hospital centers in two sequential periods – P1 (March 1 to April 30) and P2 (May 1 to June 30). Patient's clinical data and hospital outcomes were compared between the years 2017 to 2019 and 2020 for both periods. During P1 in 2020, a reduction in the number of STEMI patients was observed in comparison with previous years (26.0±4.2 vs. 16.5±4.9 cases per month; p=0.033), as well as an increase in the number of mechanical complications (0.0% vs. 3.0%; p=0.029). Percutaneous coronary interventions in the setting of failed thrombolysis were more frequent (1.9% vs. 9.1%; p=0.033). An overall trend for longer delays in key timings of STEMI care bundles was noted. Mortality was higher during P1 compared to previous years (1.9% vs. 12.1%; p=0.005). During the first Covid-19 wave fewer patients presented with STEMI at the catheterization laboratory for percutaneous coronary intervention. These patients presented more mechanical complications and higher mortality. Recentemente durante a pandemia por Covid-19 houve uma perceção global de uma diminuição de admissões hospitalares por causas não infeciosas, em particular por doenças cardiovasculares. Avaliar o impacto da pandemia nas admissões por enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento de ST (STEMI), na primeira onda da pandemia. Análise multicêntrica e retrospetiva de doentes consecutivos admitidos em dois hospitais portugueses por STEMI em dois períodos sequenciais - P1 (1 de março a 30 de abril) e P2 (1 de maio a 30 de junho). Foi realizada uma comparação dos dados clínicos e de evolução hospitalar entre 2017 a 2019 e 2020 para os dois períodos. No P1 de 2020 observou-se, relativamente a anos prévios, uma redução do número de doentes com STEMI (26,0±4,2 versus 16,5±4,9 casos por mês; p=0,033) e um aumento do número de complicações mecânicas (0,0% versus 3,0%; p=0,029). Os casos de angioplastia após trombólise falhada foram mais frequentes (1,9% versus 9,1%; p=0,033). Observou-se uma tendência global para um maior atraso nos tempos-chave de abordagem de doentes com STEMI. A taxa de mortalidade destes doentes no P1 foi superior comparativamente a anos prévios (1,9% versus 12,1%; p=0,005). Durante a primeira onda da pandemia Covid-19 houve uma redução do número de doentes submetidos a angioplastia coronária por STEMI. Esses apresentaram mais complicações mecânicas e uma maior mortalidade.
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content type line 23
ISSN:0870-2551
2174-2030
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DOI:10.1016/j.repc.2021.03.012