Moral Distress in Family Health Strategy: experiences expressed by daily life

Understanding the Moral Suffering experiences expressed in the daily life of the Family Health Strategy. This is a case study with a qualitative approach, conducted between August and October 2014 in a municipality of Minas Gerais. The sample was represented by 28 professionals of family health team...

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Published inRevista da Escola de Enfermagem da U S P Vol. 50 Spec; no. spe; pp. 89 - 95
Main Authors Cardoso, Cecília Maria Lima, Pereira, Maria Odete, Moreira, Danielle de Araújo, Tibães, Hanna Beatriz Bacelar, Ramos, Flávia Regina Souza, Brito, Maria José Menezes
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Brazil Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem 01.06.2016
SciELO
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Summary:Understanding the Moral Suffering experiences expressed in the daily life of the Family Health Strategy. This is a case study with a qualitative approach, conducted between August and October 2014 in a municipality of Minas Gerais. The sample was represented by 28 professionals of family health teams. Data were collected through interviews with semi-structured questionnaires, observation, projective technique and submitted to thematic content analysis. The results indicate that routine issues of the health care system lead professionals to experience a challenging practice in dealing with daily situations that contradict their ethical precepts and can compromise the quality of work, becoming triggers of Moral Distress. Social vulnerabilities such as domestic violence, poor socioeconomic conditions and organizational weaknesses of the health system were the main triggers of Moral Distress. Therefore, it is necessary to amplify this reflection by workers of the Family Health Strategy, aiming to encourage the minimization of suffering experiences, considering their ethical values. Compreender as vivências de Sofrimento Moral expressas no cotidiano da Estratégia de Saúde da Família. Trata-se de um estudo de caso com abordagem qualitativa, realizado entre os meses de agosto a outubro de 2014, cujo cenário foi um município de Minas Gerais. Participaram 28 profissionais das equipes de saúde da família. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com roteiro semiestruturado, observação, técnica projetiva e, submetidos à análise de conteúdo temática. Os resultados apontaram que as questões rotineiras do serviço de saúde levam os profissionais a vivenciarem uma prática desafiadora ao lidarem diariamente com situações que contradizem seus preceitos éticos capazes de comprometer a qualidade do trabalho tornando-se disparadores de Sofrimento Moral. As vulnerabilidades sociais, como violência doméstica e condições socioeconômicas precárias, além das fragilidades organizacionais do Sistema de Saúde, foram os principais geradores de Sofrimento Moral. Assim, considera-se necessária a reflexão ampliada sobre a temática por parte dos trabalhadores da Estratégia de Saúde da Família, com intuito de propiciar a minimização de vivências de sofrimento e uma prática profissional em consonância com seus valores éticos.
ISSN:0080-6234
1980-220X
0080-6234
DOI:10.1590/S0080-623420160000300013