Left atrial volume index: Can it provide additional prognostic information in ST-segment elevation myocardial infarction treated with primary percutaneous coronary intervention?

• Published in: Revista portuguesa de cardiologia Vol. 37; no. 10; pp. 799 - 807
• Main Authors: Cordeiro, Filipa, Silva Mateus, Pedro, Leão, Sílvia, Moz, Miguel, Trigo, Joana, Ferreira, Catarina, Carvalho, Sofia Silva, Ferreira, Alberto, Moreira, José Ilídio
• Format: Journal Article
• Language: English; Portuguese
• Published: Portugal Elsevier España, S.L.U 01.10.2018; Elsevier
• Subjects: Acute coronary syndrome; Area-length method; Enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST; Intervenção coronária percutânea primária; Left atrial volume; Método area-length; Primary percutaneous coronary intervention; Prognosis; Prognóstico; ST-segment elevation myocardial infarction; Síndrome coronária aguda; Volume da aurícula esquerda; Prognosis; Síndrome coronária aguda; Prognóstico; Primary percutaneous coronary intervention; Area-length method; Intervenção coronária percutânea primária; Volume da aurícula esquerda; Enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST; ST-segment elevation myocardial infarction; Método area-length; Acute coronary syndrome; Left atrial volume
• ISSN: 0870-2551; 2174-2030; 2174-2049
• DOI: 10.1016/j.repc.2018.01.012

We sought to assess the prognostic impact of left atrial (LA) size on long-term outcomes of ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI). We studied 200 consecutive patients admitted to a single center between January 2010 and December 2014 with non-fatal STEMI treated with primary percutaneous coronary intervention (pPCI) who underwent a comprehensive echocardiographic examination at discharge. LA volume was estimated by the area-length method. The left atrium was classified as normal, mildly, moderately or severely enlarged by LA volume index (LAVI). The endpoints were defined as all-cause mortality, a cardiac composite endpoint (all-cause mortality, reinfarction, unplanned revascularization and hospitalization for heart failure) and a cardiovascular composite endpoint (cardiac endpoint plus atrial fibrillation and ischemic stroke) during follow-up. In this STEMI population, 58% had normal LA size, 22.5% had mild LA enlargement, 10% had moderate LA enlargement and 9.5% had severe LA enlargement. During a median follow-up of 28 (IQR 21-38) months, 14 (7.0%) patients died, 53 (26.5%) had the cardiac and 58 (29%) the cardiovascular composite endpoints. There was a stepwise increase in the incidence of all-cause mortality (p=0.020) and both cardiac (p<0.001) and cardiovascular (p<0.001) endpoints with each increment of LAVI class. In multivariate analysis, severe LA enlargement by LAVI was an independent predictor of all-cause mortality (HR: 11.153; 95% CI: 1.924-64.642, p=0.007) and the cardiac (HR: 4.351; 95% CI: 1.919-9.862, p<0.001) and cardiovascular (HR: 4.351; 95% CI: 1.919-9.862, p<0.001) endpoints during follow-up. This contemporary study confirms the prognostic effect of LA size at discharge, applying the most recent reference values in STEMI patients treated with pPCI. Este estudo procurou avaliar o impacto prognóstico da dimensão da aurícula esquerda (AE) no enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (EAMCSST). Foram estudados 200 doentes consecutivos, admitidos num único centro por EAMCSST não fatal, submetidos a intervenção coronária percutânea primária (ICPp) entre janeiro de 2010 e dezembro de 2014, que realizaram ecocardiograma à alta. O volume da AE foi calculado pelo método area-length. A AE foi classificada como normal ou ligeira, moderada ou severamente dilatada pelo volume indexado. Os endpoints primários foram a mortalidade por todas as causas, um endpoint composto cardíaco (morte, re-enfarte, revascularização não planeada e admissão por insuficiência cardíaca) e outro cardiovascular (endpoint cardíaco, fibrilhação auricular e acidente vascular cerebral isquémico) no follow-up. Em 58% dos doentes a AE tinha dimensões normais e 22,5% apresentavam dilatação ligeira, 10% dilatação moderada e 9,5% dilatação severa. Durante um follow-up mediano de 28(IIQ 21-38) meses, 14 (4%) doentes morreram, 53(26,5%) tiveram o endpoint composto cardíaco e 58 (29%) o endpoint composto cardiovascular. A incidência de morte (p=0,020) e dos endpoints compostos cardíaco (p<0,001) e cardiovascular (p<0,001) no follow-up foi superior nos maiores graus de dilatação da AE. Na análise multivariada, a dilatação severa da AE foi preditora independente de morte (HR: 11,153; 95% CI: 1,924-64,642, p=0,007) e dos endpoints compostos cardíaco (HR: 4,351; 95% CI: 1,919-9,862, p<0,001) e cardiovascular (HR: 4,351; 95% CI: 1,919-9,862, p<0,001). Este estudo confirma a importância prognóstica do tamanho da AE na alta utilizando os valores de referência mais recentes nos EAMCSST submetidos a ICPp.