Evolutive pattern of schistosomiasis and life-span of S. mansoni in patients living in non-endemic area in Brazil

Out of 2484 patients harboring S. mansoni seen in Rio de Janeiro, 1197 had been living permanently out of endemic area frorn one to 30 years, without any possibility of reinfection; 90.1% of these 1197 patients were first seen with, hepato-intestinal schistosomiasis and only 9.9% with hepatosplenic...

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Published inRevista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical Vol. 8; no. 4; pp. 193 - 198
Main Authors Coura, J. Rodrigues, Wanke, Bodo, Figueiredo, Norton de, Argento, C.A.
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Rio de Janeiro Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 01.08.1974
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
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Summary:Out of 2484 patients harboring S. mansoni seen in Rio de Janeiro, 1197 had been living permanently out of endemic area frorn one to 30 years, without any possibility of reinfection; 90.1% of these 1197 patients were first seen with, hepato-intestinal schistosomiasis and only 9.9% with hepatosplenic form. 55% of thern still had S. mansoni active infection 6 years or more after they had left the endemic area and 26.5% remained infected for more than 10 years. The patients with intestinal or hepato-intestinal schistosomiasis did not develop the most severe form whether they had been treated or not, and the hepatosplenic patients had a long time to deteriorate. Entre 2.484 portadores de esquistossomose estudados no Rio de Janeiro, 1.197 estavam afastados da área endêmica, permanentemente, de um a 30 anos. Apesar disso mais de 55% deles ainda estavam com infecção ativa após 6 anos de afastamento, 26,5% permaneciam infectados por mais de 10 anos e mais de 10% ainda estavam infectados depois de 15 anos de afastamento da área endêmica, o que demonstra a longa sobrevida e permanência da postura do S. mansoni no organismo humano, no Brasil, ao contrário das observações de Hairston (5) no Egito, que avaliou o tempo médio da fecundidade (postura) da fêmea do S. mansoni em 3 anos e meio. Dos 1.197 pacientes estudados 90,1% eram da forma intestinal ou hepatointestinal e 9,9% da forma hepato-esplênica. Nenhum paciente de forma intestinal ou hepato-intestinal desenvolveu a forma hepato-esplênica, durante o período de observação fora da área endêmica o que demonstra uma parada na evolução da doença, possivelmente pela redução progressiva da carga parasitária. Os pacientes da forma hepato-esplênica com baços não muito aumentados, tiveram uma evolução muito lenta e agravamento discreto e pouco freqüente durante o periodo de observação, enquanto que os hepato-esplênicos com baços muito grandes (grau IV) tiveram hemorragias freqüentes. O padrão evolutivo dos portadores de esquistossomose fora da área endêmica parece diferente daquele observado na área endêmica (7, 8).
ISSN:0037-8682
1678-9849
0037-8682
1678-9849
DOI:10.1590/S0037-86821974000400001