Treinamento de força versus hidroginástica: uma análise transversal comparativa da densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa

Há um grande número de estudos mostrando que o treinamento de força tem um efeito positivo sobre a densidade mineral óssea (DMO). Porém, existem poucos estudos comparando a DMO entre praticantes de hidroginástica e treinamento de força. Objetivo: Comparar, em uma análise transversal, a DMO de mulher...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inRevista Brasileira de Reumatologia Vol. 53; no. 2; pp. 193 - 198
Main Authors Balsamo, Sandor, Henrique da Mota, Licia Maria, de Santana, Frederico Santos, Cunha Nascimento, Dahan da, Aguiar Bezerra, Lídia Mara, Coscrato Balsamo, Denise Osti, Cunha Borges, João Lindolfo, de Paula, Ana Patrícia, Bottaro, Martim
Format Journal Article
LanguagePortuguese
English
Published Elsevier Editora Ltda 01.03.2013
Sociedade Brasileira de Reumatologia
Subjects
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:Há um grande número de estudos mostrando que o treinamento de força tem um efeito positivo sobre a densidade mineral óssea (DMO). Porém, existem poucos estudos comparando a DMO entre praticantes de hidroginástica e treinamento de força. Objetivo: Comparar, em uma análise transversal, a DMO de mulheres praticantes de treinamento de força com mulheres praticantes de hidroginástica, na pós-menopausa. A amostra foi composta de 63 mulheres, divididas em três grupos: treinamento de força (FORÇA: n=15; 51,4±2,7 anos), hidroginástica (HIDRO: n=22; 54,5±3,3 anos) e controles não treinadas (CONTROLE: n=26; 52,0±3,3 anos). Todas as voluntárias estavam em terapia de reposição hormonal há no mínimo um ano. Os grupos FORÇA e HIDRO treinavam há pelo menos um ano antes do início do estudo (média de anos de treinamento – FORÇA: 4,5±2,0; HIDRO: 4,2±2,2). O grupo FORÇA apresentou maior DMO de corpo total, colo femoral e coluna lombar L2-L4 quando comparado ao grupo-controle (todos P<0,05). O grupo HIDRO apresentou maior DMO no corpo total, quadril total e coluna lombar L2-L4 quando comparado ao grupo-controle (todos P<0,05). Entretanto, não foram observadas diferenças entre os grupos FORÇA e HIDRO em nenhum dos sítios avaliados. Estes achados sugerem que não apenas o treinamento de força, mas também a hidroginástica podem ser estratégias não farmacológicas para prevenção da perda de DMO em mulheres na pós-menopausa. Many studies have shown that resistance training has a positive effect on bone mineral density (BMD). However, few studies have compared the BMD of individuals undergoing resistance training and those training aquatic weight-bearing exercises. To compare, in a cross-sectional study, the BMD of postmenopausal women undergoing resistance training and postmenopausal women training aquatic weight-bearing exercises. The sample comprised 63 women divided into the following three groups: resistance training (STRENGTH: n=15; 51.4±2.7 years); aquatic weight-bearing exercises (WATER: n=22; 54.5±3.3 years); and non-trained controls (CONTROL: n=26; 52.0±3.3 years). All volunteers were on hormone replacement therapy for at least one year. The STRENGTH and WATER groups were training for at least one year prior to study beginning (mean years of training – STRENGTH: 4.5±2.0; WATER: 4.2±2.2). The STRENGTH group had higher BMD of total body, femoral neck, lumbar spine L2-L4 as compared with the CONTROL group (all P<0.05). The WATER group had higher BMD of total body, total hip, lumbar spine L2-L4 as compared with the CONTROL group (all P<0.05). However, no difference was observed between the STRENGTH and WATER groups regarding the sites assessed. Those findings suggest that not only the resistance training, but also aquatic weight-bearing exercises might be a non-pharmacological strategy to prevent BMD loss in postmenopausal women.
ISSN:0482-5004
1809-4570
DOI:10.1590/S0482-50042013000200006