A concepcao de familia e religiosidade presente nos discursos produzidos por profissionais medicos acerca de criancas com doencas geneticas
O estudo explora a influência de tradições culturais arraigadas na construção do discurso que médicos do Instituto Fernandes Figueira/Fundação Oswaldo Cruz produzem acerca das crianças com doenças genéticas associadas a malformações congênitas e ao retardo mental, assim como, as reflexões provocadas...
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Published in | Ciência & saude coletiva Vol. 17; no. 2; pp. 545 - 553 |
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Main Authors | , , , |
Format | Journal Article |
Language | Portuguese Spanish |
Published |
Associacao Brasileira de Pos-Graduacao em Saude Coletiva - ABRASCO
01.02.2012
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva |
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Summary: | O estudo explora a influência de tradições culturais arraigadas na construção do discurso que médicos do Instituto Fernandes Figueira/Fundação Oswaldo Cruz produzem acerca das crianças com doenças genéticas associadas a malformações congênitas e ao retardo mental, assim como, as reflexões provocadas pelo convívio profissional com tais crianças. Os dados foram coletados através de entrevistas orais do tipo narrativa conversada e do material analisado semioticamente. Os resultados apontaram para quatro tradições culturais muito presentes no discurso médico: a norma, a razão, a família e a religiosidade judaico-cristã. Este artigo, contudo, centra-se nas duas últimas, enfatizando como a concepção da família, principalmente a mitificação da mãe, pode 'tornar invisível' a criança com uma doença genética, como também contribui para que a condição de mulher da mãe fique subestimada diante de sua maternidade. Tais noções imbricam-se com aquelas trazidas pelas tradições religiosas e influenciam as percepções médicas a respeito do paciente e de sua família. |
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ISSN: | 1413-8123 1678-4561 1678-4561 |
DOI: | 10.1590/S1413-81232012000200027 |