Emergence and pupal mortality factors of Anastrepha obliqua (Macq.) (Diptera: Tephritidae) along the fruiting season of the host Spondias dulcis L
A emergência e os fatores de mortalidade pupal de Anastrepha obliqua (Macq.) (Diptera: Tephritidae) durante a frutificação da planta hospedeira Spondias dulcis L. (Anacardiaceae) foram estudados no campo e no laboratório em Sertãozinho, SP. Nas duas condições experimentais, após os períodos de emerg...
Saved in:
Published in | Neotropical entomology Vol. 30; no. 2; pp. 207 - 215 |
---|---|
Main Author | |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
Sociedade Entomológica do Brasil
01.06.2001
|
Subjects | |
Online Access | Get full text |
Cover
Loading…
Summary: | A emergência e os fatores de mortalidade pupal de Anastrepha obliqua (Macq.) (Diptera: Tephritidae) durante a frutificação da planta hospedeira Spondias dulcis L. (Anacardiaceae) foram estudados no campo e no laboratório em Sertãozinho, SP. Nas duas condições experimentais, após os períodos de emergência, foram registrados os números de pupários fechados e abertos. Os números de moscas e parasitóides emergidos dos pupários foram registrados. Os pupários fechados foram analisados e, conforme o estado da pupa dentro do pupário, as mesmas foram classificadas em vivas (dormentes) e mortas. Os fatores de mortalidade considerados foram: dessecação, doenças e predação. Foram analisados 1204 pupários, sendo que de 53% emergiram adultos e 47% permaneceram fechados; do total de pupários fechados, 25,3% eram pupas em estado de dormência e 21,7% eram pupas mortas por predadores, doenças e dessecação. Das pupas em estado de dormência, 17,8% eram moscas e somente 0,2% completaram o estágio pupal; 7,5% continham parasitóides, sendo que 4,7% deles emergiram. O parasitismo inicial foi de 8,6% e após a emergência das pupas em dormência aumentou para 15,5%. A ação predatória em condições naturais foi acentuada, especialmente quando o tempo de exposição foi prolongado. Em condições de laboratório, a dessecação foi o principal fator de mortalidade pupal. O parasitismo também contribuiu significativamente para a mortalidade pupal enquanto que, as doenças provocadas por patógenos (fungos e bactérias), parecem ter sido menos significativas. Predadores e parasitóides atuaram efetivamente no controle populacional dessa mosca-das-frutas. Entretanto, os fatores que regulam o estado de dormência, ainda devem ser determinados. A estimativa do estado de dormência, assim como a dos fatores bióticos e abióticos que atuam no estágio pupal são importantes para o entendimento das estratégias adaptativas de A.obliqua e seus parasitóides, como também para o desenvolvimento de métodos eficientes de controle em regiões tropicais.
The emergence and pupal mortality factors of Anastrepha obliqua (Macq.) (Diptera: Tephritidae) along the fruiting season of the host plant, Spondias dulcis L. (Anarcadiaceae), were studied in Sertãozinho, SP, Brazil, under field and laboratory conditions. Eclosed and uneclosed puparia were recorded in two experimental conditions. The number of emerged flies and parasitoids were determined in the eclosed puparia. The uneclosed puparia were inspected and classified into living (dormant) and dead. The following pupal mortality factors were considered: disease, desiccation, predation and parasitism. Out of the total of 1,204 puparia analyzed, 53% emerged and 47% remained uneclosed. Out of the uneclosed puparia, 25.3% contained dormant pupae and 21.7% showed no signs of emergence. Among the dormant pupae, 17.8% were flies, 0.2% of which emerged; 7.5% were parasitoids, 4.7% of them emerged. The initial parasitism was 8.6%, increasing to 15.3% after the emergence of dormant pupae. Predatory activity (natural condition), especially when time of exposure was long, and desiccation (laboratory condition) were the predominant causes of pupal mortality. Variation in mortality caused by parasites and pathogens (bacteria and fungi) seems to play a minor role. Control by predators on fruit fly population is significant. However, the factors, which regulate induction, maintenance and termination of dormancy, are still to be determined. An estimate of the dormancy and of the biotic and abiotic pupal mortality factors are essential to understand the adaptive strategies of A.obliqua and its parasitoids and to develop effective methods of control in tropical regions. |
---|---|
Bibliography: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2001000200002 10.1590/S1519-566X2001000200002 ObjectType-Article-2 SourceType-Scholarly Journals-1 ObjectType-Feature-1 content type line 23 |
ISSN: | 1519-566X 1678-8052 1678-8052 |
DOI: | 10.1590/s1519-566x2001000200002 |