Estudo da carcaça e da carne de bubalinos Mediterrâneo terminados em confinamento com diferentes fontes de volumoso

O objetivo deste trabalho foi estudar as características de carcaça e da carne de bubalinos Mediterrâneo terminados em confinamento por 112 dias e alimentados com dietas isoprotéicas (12% de proteína bruta) contendo, na matéria seca, 33% de concentrado e 67% de cana-de-açúcar ou silagem de milho. Fo...

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Published inRevista brasileira de zootecnia Vol. 32; no. 2; pp. 393 - 404
Main Authors Vaz, Fabiano Nunes(Universidade Federal do Rio Gande do Sul), Restle, João(Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Zootecnia), Brondani, Ivan Luiz(Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Zootecnia), Pacheco, Paulo Santana(Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Zootecnia)
Format Journal Article
LanguagePortuguese
English
Published Sociedade Brasileira de Zootecnia 2003
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Summary:O objetivo deste trabalho foi estudar as características de carcaça e da carne de bubalinos Mediterrâneo terminados em confinamento por 112 dias e alimentados com dietas isoprotéicas (12% de proteína bruta) contendo, na matéria seca, 33% de concentrado e 67% de cana-de-açúcar ou silagem de milho. Foram utilizados doze novilhos bubalinos, com idade de 20 meses. O peso de fazenda, peso de carcaça quente e peso de carcaça fria foram similares entre os tratamentos, sendo, respectivamente, 363,7; 181,8; e 179,9 kg, para os animais alimentados com cana-de-açúcar, e 361,3; 186,8; e 184,2 kg, citados na mesma ordem, para os bubalinos alimentados com silagem de milho, sendo que estes apresentaram maior rendimento de carcaça fria que os animais alimentados com cana-de-açúcar (51,7 contra 49,9%). Não houve diferença na porcentagem dos cortes comerciais da carcaça, assim como nas medidas de desenvolvimento da carcaça entre os animais dos dois tratamentos. O tratamento não afetou a conformação de carcaça, área de longissimus dorsi, assim como as porcentagens de músculo e osso na carcaça, sendo que, na média dos dois tratamentos, essas características apresentaram valores de 9,0 pontos; 52,1 cm², 62,8 e 16,5%. Na média, os bubalinos apresentaram porcentagem de gordura de 20,8% e 2,96 mm de espessura de gordura subcutânea. Não houve diferença significativa nas características cor, textura, marmoreio, força de cizalhamento, maciez e quebra na cocção da carne, mas a quebra ao descongelamento foi maior e a palatabilidade e suculência da carne, superiores nos animais alimentados com cana-de-açúcar. The objective of this work was to study the carcass and meat characteristics of Mediterranean buffalos, finished in feedlot for 112 days and fed with 33% concentrate and 67% chopped sugar cane or corn silage diets, containing 12% of crude protein. Twelve buffalos steers, with 20 months of age, were used. Slaughter weight, hot carcass weight and cold carcass weight were similar between the treatments, being, respectively, 363.7, 181.8 and 179.9 kg, for animals fed with chopped sugar cane, and 361.3, 186.8 and 184.2 kg, in the same order, for buffalos fed with corn silage. Buffalos fed with corn silage showed higher cold dressing percentage than the animals fed with chopped sugar cane (51.7 vs. 49.9%). No difference was observed for carcass commercial cuts percentage, as well as for carcass development measures between the animals of the two treatments. Treatment did not affect carcass conformation, longissimus dorsi area, as well as carcass muscle and bone percentages, being the averages of the two treatments, for these characteristics, respectively, 9.0 points, 52.1 cm², 62.8 and 16.5%. The buffalos showed an average carcass fat percentage of 20.8% and 2.96 mm of subcutaneous fat thickness. No significant difference was observed for meat color, texture, marbling, Shear value, tenderness and cooking loss, but the thawing loss was higher, and the flavor and juiciness were superior for animals fed with chopped sugar cane.
Bibliography:10.1590/S1516-35982003000200018
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982003000200018
ISSN:1516-3598
1806-9290
1806-9290
DOI:10.1590/s1516-35982003000200018