Utilização de plantas medicinais e fitoterápicos por pacientes submetidos à quimioterapia de um centro de oncologia de Ijuí/RS

Pacientes oncológicos, procuram tratamentos alternativos e complementares em busca da melhora rápida, com desta- que para as plantas medicinais e fitoterápicos. Este trabalho tem como objetivo verificar a prevalência de uso de plantas medicinais e fitoterápicos pelos usuários de um Centro de Alta Co...

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Published inMundo da saúde (1995) Vol. 39; no. 3; pp. 287 - 298
Main Authors Tisott Dal Molin, Gislaine, Williens Cavinatto, Aline, de Fátima Colet, Christiane
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Centro Universitário São Camilo 01.07.2015
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Summary:Pacientes oncológicos, procuram tratamentos alternativos e complementares em busca da melhora rápida, com desta- que para as plantas medicinais e fitoterápicos. Este trabalho tem como objetivo verificar a prevalência de uso de plantas medicinais e fitoterápicos pelos usuários de um Centro de Alta Complexidade em Oncologia do Rio Grande do Sul (RS). Os dados foram coletados no Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) do município de Ijuí/RS, no período de junho a dezembro de 2013. Sendo incluídos todos os usuários que realizavam quimioterapia endovenosa. Foram entrevistados 130 pacientes, 62% do sexo feminino, com idade média de 56 anos. As plantas medicinais mais citadas foram Annona muricata (26%), Aloe vera (23%), Euphorbia tirucalli (8,8%). Para as plantas mencionadas neste estudo, não foram encontradas referências que apresentassem evidências científicas de sua ação farmacológica para o tratamento do câncer, comprovando a falta de orientação dos pacientes sobre as plantas medicinais. Verificou-se que a indicação do uso de plantas medicinais, foi principalmente de familiares (68,5%) e amigos (13,8%), sem acompanhamento, orientação e conhecimento do médico. A falta de informações e de acompanhamento dos usuários pode ser um alerta aos órgãos sanitários, para melhorar a fiscalização e promover o desenvolvimento de estudos que evidenciem formas de utilização e os riscos das plantas medicinais.
ISSN:0104-7809
1980-3990
DOI:10.15343/0104-7809.20153903287298