Planejamento reformista-progressista, instrumentos urbanísticos e a (re) produção do espaço em tempo de neoliberalização. Uma exploração a partir do caso de São Bernardo do Campo (São Paulo)
Argumentamos que a maior articulaçâo entre a teoria do planejamento e a economia política/geografia crítica a partir da leitura analítica dos conflitos sočiais que acompanham o desenho e a execuçâo dos instrumentos urbanísticos gera novo conhecimento sobre a neoliberalizaçao urbana em países emergen...
Saved in:
Published in | EURE Vol. 46; no. 137; pp. 203 - 223 |
---|---|
Main Authors | , , |
Format | Journal Article |
Language | English Portuguese |
Published |
Santiago
Pontificia Universidad Católica de Chile, Instituto de Historia
01.01.2020
Pontificia Universidad Católica de Chile. Facultad de Arquitectura, Diseño y Estudios Urbanos. Instituto de Estudios Urbanos y Territoriales |
Subjects | |
Online Access | Get full text |
Cover
Loading…
Summary: | Argumentamos que a maior articulaçâo entre a teoria do planejamento e a economia política/geografia crítica a partir da leitura analítica dos conflitos sočiais que acompanham o desenho e a execuçâo dos instrumentos urbanísticos gera novo conhecimento sobre a neoliberalizaçao urbana em países emergentes como Brasil. Desenvolvemos o raciocínio a partir de um estudo de caso sobre os limites e potencialidades do planejamento redistributivo-progressista na cidade de Sao Bernardo do Campo (Grande Sao Paulo), que simboliza a trajetória espacial, socioeconómica e política do regime desenvolvimentista brasileiro. A análise mostra que um governo local compromissado com as premissas do planejamento urbano inclusivo e com capacidade técnico-operacional para implementá-las, deparou-se com vários desafios. Ao mesmo tempo, o setor imobiliário mostrou notável capacidade para alavancar os mercados de terra e para preencher -ou esvaziar- os instrumentos urbanísticos associados a esses mercados, negando-lhes o caráter inerentemente progressista ou neoliberal-mercantil, conforme idealizado por muitos planejadores. |
---|---|
ISSN: | 0250-7161 0717-6236 |
DOI: | 10.4067/S0250-71612020000100203 |