Source Criticism and the History of Brazilian Foreign Policy

Abstract The article deals with the historical methodology in the field of Brazilian foreign policy, based on reflections on the treatment of primary sources and the lessons of two important historians of antiquity: Moses I. Finley and Arnaldo Momigliano. Without disregarding the inherent temporal d...

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Published inContexto internacional Vol. 41; no. 1; pp. 187 - 208
Main Authors Uziel, Eduardo, Santos, Norma Breda dos
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Spanish
Published Rio de Janeiro Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro 01.04.2019
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Instituto de Relações Internacionais
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Summary:Abstract The article deals with the historical methodology in the field of Brazilian foreign policy, based on reflections on the treatment of primary sources and the lessons of two important historians of antiquity: Moses I. Finley and Arnaldo Momigliano. Without disregarding the inherent temporal differences, it is understood that it is possible to bring contemporary and ancient history closer, as well as to establish a respectful dialogue between them. The article presents a preliminary discussion on the sources for the history of Brazilian foreign policy, followed by a series of analyses and comments on several aspects of the treatment of primary sources: a) the fragmentary nature of sources and the consequences of this; b) the predominance of discursive sources; c) the use of oral history as a supplementary source; and d) the difficulty in establishing a context for document production. Studies related to Brazilian foreign policy towards the Middle East will be used, especially the case of Brazil’s controversial favourable vote on Resolution 3379 (XXX) of the United Nations General Assembly, in 1975, which equated Zionism with racism. Resumo O presente artigo trata da metodologia histórica no campo da política externa brasileira a partir de reflexões sobre o tratamento de fontes primárias e as lições de dois importantes historiadores da Antiguidade: Moses I. Finley e Arnaldo Momigliano. Sem desprezar as diferenças de temporalidade implicadas, entende-se que é possível aproximar e estabelecer um respeitoso diálogo entre a história contemporânea e a história antiga. O artigo apresenta primeiramente uma discussão preliminar sobre as fontes para a história da política externa brasileira, seguida de uma série de análises e comentários sobre diversos aspectos do tratamento de fontes primárias: a) o caráter fragmentário das fontes e suas consequências; b) a predominância de fontes discursivas e a importância atribuída aos documentos individuais; c) o uso da história oral como fonte; d) a dificuldade em estabelecer o contexto da produção do documento. São utilizados trabalhos relativos à política externa brasileira para o Oriente Médio, em especial o caso do controverso voto favorável do Brasil à Resolução 3379 (XXX) da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1975, que equiparou o sionismo ao racismo, escolha que deriva do caráter controverso do voto brasileiro e da própria Resolução.
ISSN:0102-8529
1982-0240
1982-0240
DOI:10.1590/s0102-8529.2019410100010