Sistemas para crescimento e terminação de bovinos de corte a pasto: avaliação do desempenho animal e características da forragem

O objetivo deste trabalho foi avaliar o ganho em peso de novilhos em crescimento e terminação, o ganho de peso vivo por hectare e a qualidade da forragem em diferentes sistemas de produção a pasto, no inverno e verão. No inverno, foram avaliados sistemas de produção em pastagem de aveia preta (PAV)...

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Published inRevista brasileira de zootecnia Vol. 32; no. 4; pp. 955 - 965
Main Authors Prado, Ivanor Nunes do, Moreira, Fernanda Barros, Cecato, Ulysses, Wada, Fábio Yoshimi, Oliveira, Elir de, Rego, Fabíola Cristine de Almeida
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Sociedade Brasileira de Zootecnia 01.08.2003
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Summary:O objetivo deste trabalho foi avaliar o ganho em peso de novilhos em crescimento e terminação, o ganho de peso vivo por hectare e a qualidade da forragem em diferentes sistemas de produção a pasto, no inverno e verão. No inverno, foram avaliados sistemas de produção em pastagem de aveia preta (PAV) ou em grama estrela roxa (GER). No verão, foram avaliados sistemas de produção em pastagem de milheto (MIL), capim-Mombaça (MOM) ou grama estrela roxa (GER) e o efeito do sistema de produção utilizado no inverno sobre o desempenho animal no verão. No inverno, o sistema PAV propiciou maiores peso final (PF 381 kg), ganho médio diário (GMD 0,64 kg/dia) e ganho de peso vivo/ha (GPV/ha 233 kg), quando comparado ao sistema GER (PF 332 kg, GMD -0,01 kg/dia e GPV/ha -1,38 kg). Os animais mantidos no sistema PAV no inverno apresentaram menor desempenho no verão. Para os animais em crescimento, o sistema PAV no inverno e MIL no verão resultou em maior peso vivo final (447 kg) em relação aos sistemas PAV no inverno e MOM no verão (414 kg) e GER no inverno e MOM no verão (397 kg). Para os animais em terminação, não houve diferença no peso vivo final, no rendimento de carcaça e no peso de carcaça quente entre os sistemas avaliados. No inverno, a PAV e a GER apresentaram média de 15 e 5% de proteína bruta (PB), 51 e 81% de fibra em detergente neutro (FDN), 31 e 51% de fibra em detergente ácido (FDA) e 81 e 45% de digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS). No verão, a GER, o MOM e MIL apresentaram média de 9, 9 e 18% de PB, 65, 64 e 54% de FDN, 40, 39 e 32% de FDA e 55, 60 e 80% de DIVMS.
ISSN:1806-9290
1806-9290
DOI:10.1590/S1516-35982003000400023