Correlação tectono-deposicional entre a margem continental brasileira e a Elevação do Rio Grande

A margem continental brasileira foi formada pelo processo de abertura do Atlântico Sul, com a ruptura do Gondwana Oeste, e a separação entre a América do Sul e África, no Cretáceo Inferior. Por sua vez, a Elevação do Rio Grande (ERG) teria sido originada por pontos quentes ao longo da porção oceânic...

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Published inGeologia USP. Série Científica Vol. 20; no. 4
Main Authors Adriane Gomes Pinheiro Praxedes, David Lopes de Castro
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Universidade de São Paulo 17.12.2020
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Summary:A margem continental brasileira foi formada pelo processo de abertura do Atlântico Sul, com a ruptura do Gondwana Oeste, e a separação entre a América do Sul e África, no Cretáceo Inferior. Por sua vez, a Elevação do Rio Grande (ERG) teria sido originada por pontos quentes ao longo da porção oceânica da placa sul-americana em movimento. Alternativamente, a ERG seria parte de crosta continental, que teria sido submersa após se desprender do continente, ou ainda seria a combinação de uma província vulcânica com um microcontinente. Nós propomos fazer uma correlação tectono-deposicional entre a ERG e a margem continental brasileira adjacente, dentro do contexto de evolução do Atlântico Sul. A partir da interpretação de seções sísmicas e dados de furos estratigráficos, foi possível identificar semelhanças entre as fácies sísmicas nos pacotes vulcanossedimentares na ERG e a margem continental brasileira mais distal, além de correlação em termos do desenvolvimento cronoestratigráfico das duas regiões. Essas semelhanças no pacote sedimentar incluem o evento vulcânico no Eoceno e a tectônica distensional no Paleógeno e no Neógeno para evidenciar evolução tectono-deposicional comum tanto na ERG quanto na margem continental adjacente.
ISSN:2316-9095
DOI:10.11606/issn.2316-9095.v20-165500