Caracterização morfométrica, morfológica e sedimentar de leques aluviais dissecados: um novo olhar sobre os depósitos de encostas do Quadrilátero Ferrífero

Este artigo apresenta dados morfológicos, morfométricos e sedimentares de leques aluviais inativos assentados sobreas médias e altas vertentes do Quadrilátero Ferrífero, provenientes das regiões altas adjacentes aos principais vales fluviais.No levantamento dos dados morfométricos e morfológicos, al...

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Published inRevista brasileira de geomorfologia Vol. 23; no. 1
Main Authors Lopes, Fabrício Antonio, Castro, Paulo de Tarso Amorim, Lana, Cláudio Eduardo
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published União da Geomorfologia Brasileira 01.01.2022
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Summary:Este artigo apresenta dados morfológicos, morfométricos e sedimentares de leques aluviais inativos assentados sobreas médias e altas vertentes do Quadrilátero Ferrífero, provenientes das regiões altas adjacentes aos principais vales fluviais.No levantamento dos dados morfométricos e morfológicos, além de cartas topográficas e imagens do Google Earth, utilizou-seimagens do satélite Sentinel-2, sensor MSI, nas bandas 2, 3, 4 e 8 de resolução espacial em 10m, obtidas através da programaçãoJavascript na plataforma Google Earth Engine (GEE). Em campo foi possível levantar perfis de fácies e interpretar os processossedimentares bem como o contexto paleoambiental no qual os leques foram gerados. Tratam-se de depósitos com adiantadosprocessos erosivos ocasionados pela ocupação humana e, principalmente, pela alta incisão dos cursos de drenagem ocorridasno Holoceno. O desmantelamento dos depósitos refletiu na assimetria dos leques, contrariando os tradicionais formatossemicônicos em regiões áridas e semiáridas do globo. Todos os leques aluviais estudados foram gerados por processosdesconfinados de alta energia, principalmente fluxos de detritos pseudoplásticos. Ao cotejar as idades disponíveis para osleques investigados, obtidas por luminescência opticamente estimulada, com os dados paleoclimáticos disponíveis para regiãosudeste do Brasil foi possível concluir que as fácies datadas foram colmatadas em um paleoclima seco.
ISSN:1519-1540
2236-5664
DOI:10.20502/rbg.v23i1.2055