Pensando em sistemas abertos: aprendizados, eficiência adaptativa e incertezas em Douglass North

Resumo Neste artigo, é proposta uma reflexão a respeito da relação entre o campo de estudos institucionalista e o pluralismo em Ciências Econômicas, explorando algumas das contribuições de Douglass North. Para tanto, discute-se como as categorias de aprendizado e eficiência adaptativa são mobilizada...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inNova economia (Belo Horizonte, Brazil) Vol. 31; no. 1; pp. 105 - 129
Main Author Queiroz-Stein, Guilherme de
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Belo Horizonte Universidade Federal de Minas Gerais, Departamento de Ciências Econômicas 01.01.2021
Subjects
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:Resumo Neste artigo, é proposta uma reflexão a respeito da relação entre o campo de estudos institucionalista e o pluralismo em Ciências Econômicas, explorando algumas das contribuições de Douglass North. Para tanto, discute-se como as categorias de aprendizado e eficiência adaptativa são mobilizadas para dar conta das relações entre mudança institucional e econômica, incorporando a intencionalidade dos agentes. Ainda, são debatidos os desafios epistemológicos de assumir a incerteza ubíqua como pressuposto da análise econômica institucional. Considera-se que a principal contribuição deste trabalho é demonstrar de que forma o pensamento de Douglass North se aproxima da caracterização dos sistemas econômicos enquanto sistemas abertos, no sentido proposto por Sheila Dow em seu conceito de pluralismo estruturado. Abstract In the present paper, I propose a reflection on the relationship between the field of institutional studies and pluralism in Economic Sciences, exploring some of Douglass North's contributions. To this end, I discuss how the categories of learning and adaptive efficiency are mobilized to account for the relationships between institutional and economic change, incorporating the agents' intentionality. Still, the epistemological challenges of assuming ubiquitous uncertainty as a prerequisite for institutional economic analysis are discussed. The main contribution of this work is to demonstrate how Douglass North's thinking approaches the characterization of economic systems as open systems, in the sense proposed by Sheila Dow in her concept of structured pluralism.
ISSN:0103-6351
1980-5381
DOI:10.1590/0103-6351/6218