A dieta inflamatória não está associada à qualidade do sono de estudantes universitários adultos jovens de uma cidade do Nordeste do Brasil

Introdução: Estudantes universitários da área de saúde apresentam uma rotina que exacerba inadequações no estilo de vida e sono, as quais contribuem para um estado de inflamação crônica de baixo grau. Objetivo: investigar se há associação entre o consumo de uma dieta pró-inflamatória e a qualidade d...

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Published inArchivos latinoamericanos de nutrición Vol. 72; no. 4; pp. 253 - 263
Main Authors Alves de Araújo, Noênia, Alves de Carvalho Sampaio, Helena, Ferreira Carioca, Antônio Augusto, Silva Barros, Anael Queirós, Cardoso Neto, Carlos, Fernandes Leal, Antonio Lucas, da Costa Silva, Bruna Yhang
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Sociedad Latinoamericana de Nutrición 01.12.2022
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Summary:Introdução: Estudantes universitários da área de saúde apresentam uma rotina que exacerba inadequações no estilo de vida e sono, as quais contribuem para um estado de inflamação crônica de baixo grau. Objetivo: investigar se há associação entre o consumo de uma dieta pró-inflamatória e a qualidade do sono de estudantes universitários. Materiais e métodos: Estudo transversal, com amostra de conveniência que incluiu 102 universitários, com 18 ou mais anos de idade, recrutados entre março de 2019 e março de 2020, matriculados em cursos de Nutrição de universidades públicas e privadas da cidade de Fortaleza. A qualidade do sono foi avaliada por meio da escala Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) ou Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, validado no Brasil (PSQI-BR). O consumo alimentar foi investigado a partir de um questionário de frequência alimentar. Foi determinado o Padrão Empírico de Inflamação da Dieta (EDIP-SP), validado para o Brasil, o qual quantifica ingestão de carnes processadas, verduras, legumes, frutas, arroz e feijão. Também foi determinada a presença de inflamação crônica por meio dos marcadores proteína C-reativa e Relação Neutrófilo/Linfócito. Resultados: A alimentação consumida é, em média, anti-inflamatória (-1,57 ± 0,69). Apenas 1,96% dos avaliados tinha boa qualidade do sono; 75,49% apresentavam distúrbio do sono. Não houve associação entre o EDIP-SP e os marcadores inflamatórios investigados, nem com a qualidade do sono. Discussão: A maioria dos estudantes apresentou má qualidade do sono e dieta anti-inflamatória. Esta homogeneidade pode ter determinado a ausência de associação e correlações. Conclusões: Os estudantes universitários avaliados têm má qualidade do sono, mas ingerem dieta anti-inflamatória, sem associação entre estas duas variáveis.
ISSN:0004-0622
2309-5806
DOI:10.37527/2022.72.4.003