Vibrio parahaemolyticus produtores de urease isolados a partir de ostras (Crassostrea rizophorae) coletadas in natura em restaurantes e mexilhões (Perna perna) de banco natural

A presença de Vibrio parahaemolyticus foi avaliada em 50 amostras de moluscos bivalves marinhos compostas por 40 amostras de ostras coletadas em 15 restaurantes do Rio de Janeiro e 10 amostras de mexilhões capturados de banco natural em Ponta de Itaipú - Niterói. Foram empregadas a técnica do Número...

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Published inCiência e tecnologia de alimentos Vol. 24; no. 4; pp. 591 - 595
Main Authors Pereira, Chistiane Soares, Viana, Célio Mauro(Universidade Federal Fluminense Faculdade de Veterinária Departamento de Microbiologia de Alimentos), Rodrigues, Dália dos Prazeres(Instituto Oswaldo Cruz Departamento de Bacterioilogia)
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos 01.12.2004
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Summary:A presença de Vibrio parahaemolyticus foi avaliada em 50 amostras de moluscos bivalves marinhos compostas por 40 amostras de ostras coletadas em 15 restaurantes do Rio de Janeiro e 10 amostras de mexilhões capturados de banco natural em Ponta de Itaipú - Niterói. Foram empregadas a técnica do Número Mais Provável (NMP) para a enumeração de V. parahaemolyticus utilizando Caldo Glicosado Salgado com Teepol (GSTB) e Água Peptonada Alcalina (APA) com 3% de cloreto de sódio (NaCl). Paralelamente foi realizada técnica de enriquecimento em APA com 1 e 3% de NaCl. Decorrido o período de incubação de ambas as técnicas, foi realizado plaqueamento em ágar TCBS (Tiossulfato Citrato Bile Sacarose). Todas as cepas de V. parahaemolyticus isoladas através das duas técnicas foram testadas para o fenômeno de Kanagawa e, quanto à produção de urease. Do total de 141 cepas de V. parahaemolyticus isoladas, 62% revelaram-se urease positivas e, dentre estas, os sorotipos predominantes foram O10:K?, O11:K? e O3:K57 dentre o total de 24 sorotipos urease positivos identificados. Embora todas as cepas de V. parahaemolyticus tenham sido Kanagawa negativas, os resultados apontam elevada incidência desta espécie em ostras comercializadas em restaurantes. The presence of Vibrio parahaemolyticus were detected in 50 marine bivalve mollusks composed by 40 oysters samples collected at 15 restaurants in Rio de Janeiro City and 10 wild mussels' samples harvested in Ponta de Itaipu-Niterói. The Most Probable Number (MPN) technique was employed for the enumeration of V. parahaemolyticus, using glucose salt teepol broth (GSTB) and alcaline peptone water (APW) with 3% NaCl. At the same time, the samples were submitted on direct plating with APW added 1 and 3% NaCl. Both techniques were followed by plating onto TCBS agar. All the V. parahaemolyticus strains isolated were tested for Kanagawa phenomenon and they were also tested for the presence of urease. A total of 141 V. parahaemolyticus strains were detected, 62% revealed urease positive and these strains were serological characterized showing the predominance of serotypes: 010:K?, 011:K? and O3:K57 among 24 serotypes urease positive. Although, all strains of V. parahaemolyticus were Kanagawa negative the results suggest a high incidence of these microorganism in oysters consumed.
Bibliography:10.1590/S0101-20612004000400019
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612004000400019
ISSN:0101-2061
1678-457X
1678-457X
DOI:10.1590/S0101-20612004000400019