Mapas Sociais: Subsídios para a elaboração do Plano de Gestão territorial e ambiental potiguara

Se apresentam resultados da aplicação de uma metodologia baseada no desenho de mapas sociais por indígenas Potiguara do nordeste brasileiro – que configuram subsídios para a elaboração do PGTA.  A pesquisa etnográfica foi realizada em oito aldeias entre 2018 e 2019 onde foi realizado um ciclo de ofi...

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Published inRevista brasileira de história & ciências sociais Vol. 12; no. 23; pp. 104 - 127
Main Author Gonçalves, Alicia Ferreira
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Spanish
Published Universidade Federal do Rio Grande 10.07.2020
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Summary:Se apresentam resultados da aplicação de uma metodologia baseada no desenho de mapas sociais por indígenas Potiguara do nordeste brasileiro – que configuram subsídios para a elaboração do PGTA.  A pesquisa etnográfica foi realizada em oito aldeias entre 2018 e 2019 onde foi realizado um ciclo de oficinas de cartografia social, com trilhas e desenhos dos mapas que refletem as cosmovisões Potiguara. Demandas por saneamento básico, saúde, educação, políticas de geração de renda e ações de proteção ambiental são temáticas desenhadas nos mapas. Assim como, conflitos entre atividades exógenas e atividades tradicionais. O PGTA teria um efeito paradoxal: se realizado e efetivado tem a potência jurídica de conferir autonomia na gestão dos territórios indígenas em consonância com a proteção do ambiente. Se não realizado, se converte em instrumento jurídico de tomada de direitos no atual governo que assume explicitamente o lobby de empreendimentos capitalistas em detrimento dos direitos indígenas assegurados constitucionalmente.
ISSN:2175-3423
2175-3423
DOI:10.14295/rbhcs.v12i23.11226