Morfogênese de gramíneas nativas do Rio Grande do Sul (Brasil) submetidas a pastoreio rotativo durante primavera e verão

O trabalho objetivou determinar a influência de intervalos de pastoreio rotativo sobre a morfogênese de cinco gramíneas nativas da região central do Rio Grande do Sul (RS), agrupadas segundo uma tipologia funcional, nas estações de primavera e verão. Foram avaliadas taxa de aparecimento, elongação e...

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Published inCiência rural Vol. 44; no. 1; pp. 97 - 103
Main Authors Santos, Aline Bosak dos, Quadros, Fernando Luiz Ferreira de, Confortin, Anna Carolina Cerato, Seibert, Liane, Ribeiro, Bruna San Martim Rolim, Severo, Paula de Oliveira, Casanova, Pedro Trindade, Machado, Greice Kelly Gomes
Format Journal Article
LanguagePortuguese
English
Published Universidade Federal de Santa Maria 01.01.2014
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Summary:O trabalho objetivou determinar a influência de intervalos de pastoreio rotativo sobre a morfogênese de cinco gramíneas nativas da região central do Rio Grande do Sul (RS), agrupadas segundo uma tipologia funcional, nas estações de primavera e verão. Foram avaliadas taxa de aparecimento, elongação e senescência foliares (TAF/TEF/TSF), filocrono e duração de vida e de elongação foliares (DVF/DEF) em Axonopus affinis, Aristida laevis, Andropogon lateralis, Paspalum notatum e Paspalum plicatulum, sob dois intervalos de pastoreio rotativo, definidos por somas térmicas (°C), 375 e 750 graus-dia, na primavera 2010 e verão 2010/2011. Não houve diferença significativa entre intervalos de pastoreio, mas houve entre espécies e entre estações. Paspalum notatum se destacou por apresentar adaptações bem marcadas ao pastejo. Axonopus affinis e P. notatum foram as espécies com maiores TAF e menores DVF, já A. lateralis apresentou características morfogênicas que contradizem a literatura. Quanto às estações, primavera se caracterizou como a estação de crescimento, e verão, como o início do florescimento. Pastejo afeta a morfogênese de forrageiras, no entanto, os intervalos de pastoreio usados não têm efeito sobre o desenvolvimento das espécies e a influência estacional é marcante no desenvolvimento dessas gramíneas.
ISSN:1678-4596
1678-4596
DOI:10.1590/S0103-84782014000100016