Estimativa da recarga de água subterrânea utilizando o método WTF na porção continental da Bacia Sedimentar de Campos, Rio de Janeiro, Brasil

No presente estudo, estimamos a recarga de aquíferos livres e rasos na porção continental da Bacia Sedimentar de Campos, estado do Rio de Janeiro, Brasil, aplicando o método WTF. Com exceção dos poços P1 e P2, onde foram encontrados os valores mais discrepantes, foi registrada uma recarga média de 1...

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Published inÁguas subterrâneas (São Paulo, Brazil) Vol. 35; no. 3
Main Authors Correia, Lyndemberg Campelo, Alves, Maria da Glória, Silva Júnior, Gerson Cardoso da
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 25.11.2021
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Summary:No presente estudo, estimamos a recarga de aquíferos livres e rasos na porção continental da Bacia Sedimentar de Campos, estado do Rio de Janeiro, Brasil, aplicando o método WTF. Com exceção dos poços P1 e P2, onde foram encontrados os valores mais discrepantes, foi registrada uma recarga média de 106,1 mm, representando 16,5% da precipitação, para o período analisado. Dez poços selecionados na área de estudo tiveram sua variação de nível de água monitorada durante um ano hidrológico, de outubro de 2015 a setembro de 2016. Foram utilizados os registros de precipitação de três estações, Campos, Farol de São Tomé e São Francisco de Paula. A literatura descreve diversos métodos para quantificar a recarga do lençol freático, sendo o método da flutuação do lençol freático (WTF) um dos mais utilizados, provavelmente devido à abundância relativa de dados de variação do lençol freático disponíveis, bem como à sua simplicidade e fácil aplicação. Os resultados de recarga obtidos foram semelhantes em oito dos dez poços monitorados. O método WTF tem se mostrado aplicável em regiões com características climáticas semelhantes às da área de estudo. Recomenda-se a continuidade do monitoramento de forma contínua, de forma a atingir um período prolongado e com medições diárias do nível de água, se possível. Com isso, o método pode contribuir para a obtenção de resultados mais confiáveis, e que, consequentemente, auxiliarão aos tomadores de decisão na gestão do aquífero.
ISSN:0101-7004
2179-9784
DOI:10.14295/ras.v35i3.30079