Interrupções no trabalho da enfermagem como fator de risco para erros de medicação

Objetivo: verificar a associação entre as interrupções e os erros de medicação nas doses preparadas e administradas por profissionais de enfermagem das unidades de internação de clínica médica de dois hospitais públicos localizados no Distrito Federal, Brasil. Método: estudo exploratório, de delinea...

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Published inAvances en enfermería Vol. 37; no. 1; pp. 56 - 64
Main Authors Santana, Breno Sousa, Rodrigues, Barbara Soares, Stival Lima, Marina Morato, Rehem, Tania Cristina Morais Santa Barbara, Lima, Luciano Ramos, Volpe, Cris Renata Grou
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Universidad Nacional de Colombia 01.01.2019
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Summary:Objetivo: verificar a associação entre as interrupções e os erros de medicação nas doses preparadas e administradas por profissionais de enfermagem das unidades de internação de clínica médica de dois hospitais públicos localizados no Distrito Federal, Brasil. Método: estudo exploratório, de delineamento transversal e caráter quantitativo realizado em dois hospitais públicos no Distrito Federal, Brasil. A amostra foi de conveniência, sendo 8 profissionais do Hospital 1 e 18 profissionais do Hospital 2. Os dados foram coletados a partir de observação direta e aplicação de questionário e instrumento para identificação dos fatores de risco para erros de medicação. Foram considerados significativos os resultados com valores de p < 0,05 e o índice de confiança estabelecido foi de 95 %.Resultados: em ambos os hospitais verificou-se um perfil majoritariamente de técnicos de enfermagem (H1 = 100 %; H2 = 94,4 %), do sexo feminino (H1 = 75,0 %; H2 = 88,1 %), com idade superior aos 30 anos (H1 = 75,0 %; H2 = 61,0 %). Foram observadas 899 doses no Hospital 1 e Hospital 2, que resultaram em 921 e 648 erros respectivamente, dos quais 464 (53,6 %) no Hospital 1 e 118 (24,4 %) no Hospital 2 estiveram diretamente relacionados à presença de interrupções no trabalho. Cada dose observada sofreu aproximadamente 1,7 erro e percebeu-se uma frequência de aproximadamente 26 (H1) e 16,2 (H2) erros por hora. Conclusões: verifica-se uma forte associação entre as interrupções no trabalho da equipe de enfermagem e os erros de medicação nas unidades de internação estudadas, caracterizando as interrupções como importante fator de risco.
ISSN:0121-4500
2346-0261
DOI:10.15446/av.enferm.v37n1.71178