O dizer como enquadre de guerra: masculinidades bélicas e letramentos pós-identitários no Brasil contemporâneo

Resumo: O meu objetivo, neste artigo, é compartilhar uma reflexão inicial sobre um grupo de performances sociodiscursivas às quais tenho me referido como masculinidades bélicas, reflexão construída a partir de um diálogo indisciplinar com diferentes áreas do saber. Tendo como base a leitura crítica...

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Published inRevista Brasileira de Linguística Aplicada Vol. 23; no. 2
Main Author Marco Túlio de Urzêda-Freitas
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Universidade Federal de Minas Gerais 2023
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Summary:Resumo: O meu objetivo, neste artigo, é compartilhar uma reflexão inicial sobre um grupo de performances sociodiscursivas às quais tenho me referido como masculinidades bélicas, reflexão construída a partir de um diálogo indisciplinar com diferentes áreas do saber. Tendo como base a leitura crítica de duas performances e atendo-me ao contexto sociopolítico brasileiro atual, argumento que as masculinidades bélicas se caracterizam pelo engajamento dos sujeitos em práticas necrodiscursivas que (re)produzem enquadres de guerra em diferentes espaços sociais. Desse modo, sugiro o trabalho com letramentos pós-identitários como forma de estranhar textualmente os repertórios mobilizados por masculinidades bélicas, a fim de construir sentidos, performances e enquadres que desafiem o paradigma e a retórica da guerra, no Brasil contemporâneo.
ISSN:1984-6398
DOI:10.1590/1984-6398202218080