Lesão do bíceps distal: avaliação funcional e dinamometria digital da sua reconstrução pela técnica da minidupla via de mayo

OBJETIVO: Avaliar o resultado funcional de pacientes com lesão do bíceps distal, operados pela técnica da minidupla via de Mayo, com seguimento mínimo de seis meses pós-cirurgia através de dinamometria digital isocinética, goniometria e escores subjetivos a fim de estabelecer padrões objetivos e sub...

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Published inRevista brasileira de ortopedia Vol. 47; no. 5; pp. 581 - 587
Main Authors Garcia Júnior, José Carlos, Castro Filho, Carlos Daniel Candido de, Mello, Tadeu Fujita de Castro, Vasconcelos, Rodrigo Antunes de, Zabeu, José Luís Amim, Garcia, Jesely Pereira Myrrha
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia 01.10.2012
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Summary:OBJETIVO: Avaliar o resultado funcional de pacientes com lesão do bíceps distal, operados pela técnica da minidupla via de Mayo, com seguimento mínimo de seis meses pós-cirurgia através de dinamometria digital isocinética, goniometria e escores subjetivos a fim de estabelecer padrões objetivos e subjetivos de melhora e discutir a efetividade do procedimento. MÉTODOS: Foram avaliados nove pacientes submetidos à cirurgia para tratamento de lesão do bíceps distal através de dinamometria digital com Cybex® utilizando velocidade angular de 30°/s, cinco repetições e 120°/s, 15 repetições, comparando com o lado não lesado. Foram utilizados também DASH (Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand), MayoElbow Score e goniometria convencional. RESULTADOS: A dinamometria digital mostrou que à velocidade angular de 30°/s com cinco repetições a flexão apresentou déficit médio de 9,6% e a supinação déficit médio de -28,97%. Com velocidade angular de 120°/s com 15 repetições, a flexão teve déficit médio de 4,43%; a supinação de -24,1%. CONCLUSÕES: A Perda de flexão segue o padrão já demonstrado na literatura; entretanto, em nossa série houve ganho de força para supinação, possivelmente devido ao protocolo rígido de reabilitação. A técnica empregada neste estudo mostrou-se segura, de baixo custo e com poucas complicações, apresentando bons resultados funcionais.
ISSN:1982-4378
1982-4378
DOI:10.1590/S0102-36162012000500007