Efeitos de orientações fisioterapêuticas sobre a ansiedade de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica

INTRODUÇÃO: A cirurgia de revascularização é uma opção de tratamento para as doenças cardiovasculares, sendo que os indivíduos a esta submetidos podem sofrer quadros de ansiedade pré-operatória. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é verificar os efeitos de orientações fisioterapêuticas sobre o nível d...

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Published inRevista brasileira de cirurgia cardiovascular Vol. 24; no. 3; pp. 359 - 366
Main Authors Garbossa, Aline, Maldaner, Emília, Mortari, Daiana Moreira, Biasi, Janaína, Leguisamo, Camila Pereira
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular 01.09.2009
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Summary:INTRODUÇÃO: A cirurgia de revascularização é uma opção de tratamento para as doenças cardiovasculares, sendo que os indivíduos a esta submetidos podem sofrer quadros de ansiedade pré-operatória. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é verificar os efeitos de orientações fisioterapêuticas sobre o nível de ansiedade em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio. MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado, com amostra composta por 51 indivíduos, sendo 27 do grupo controle e 24 de intervenção, nos quais foram avaliados os níveis de ansiedade (Escala de Beck) e dor (Escala Análogo Visual), nos períodos pré e pós-operatório, sendo que somente o grupo intervenção recebeu orientações sobre os procedimentos cirúrgicos e exercícios ventilatórios. Para análise dos dados foram utilizados os testes de Wilcoxon, Mann-Whitney e Spearman. RESULTADOS: Observaram-se escores de ansiedade mais baixos nos pacientes que receberam a intervenção antes da cirurgia (9,6 ± 7,2 versus 13,4 ± 5,9, P=0,02). No grupo controle, a diferença entre os escores de ansiedade antes e após a cirurgia foi significativa (P=0,003). Os indivíduos do sexo feminino apresentaram-se mais ansiosos no pré-operatório comparados aos do sexo masculino (P=0,058). Verificou-se também relação entre o tempo de permanência no hospital e ansiedade pós-operatória (P=0,05), sendo que os indivíduos mais ansiosos permaneceram internados por maior período de tempo. CONCLUSÃO: Pacientes orientados e instruídos, quanto a exercícios ventilatórios fisioterapêuticos e rotinas hospitalares, tiveram menores níveis de ansiedade no pré-operatório, quando comparados ao grupo controle. Entretanto, no período pós-operatório, ambos os grupos tiveram seus níveis de ansiedade reduzidos, sem diferença significativa entre eles
ISSN:0102-7638
1678-9741
DOI:10.1590/S0102-76382009000400016