Variações pedológicas influenciam a composição florístico-estrutural de florestas aluviais?

Este estudo buscou investigar se a composição florístico-estrutural de uma floresta aluvial é influenciada pelas variações pedológicas e se há baixa diversidade e similaridade florística nesses ambientes. Ainda, objetivou avaliar se, independentemente do tipo de solo, essas florestas apresentam mono...

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Published inCiência florestal Vol. 31; no. 4; pp. 1671 - 1694
Main Authors Pasdiora, André Luís, Ceni, Daiane Cristina Dall Agnol, Borgo, Marília, Curcio, Gustavo Ribas, Duarte, Edilaine, Marcon, Amanda Köche, Galvão, Franklin
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Universidade Federal de Santa Maria 17.11.2021
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Summary:Este estudo buscou investigar se a composição florístico-estrutural de uma floresta aluvial é influenciada pelas variações pedológicas e se há baixa diversidade e similaridade florística nesses ambientes. Ainda, objetivou avaliar se, independentemente do tipo de solo, essas florestas apresentam monodominância. O estudo foi realizado às margens do rio Iguaçu, no município de Araucária, Paraná, onde foram mapeadas e demarcadas a área de ocorrência de duas classes de solo: Gleissolo Háplico Ta Distrófico típico e Neossolo Flúvico Psamítico típico. Para a análise da estrutura fitossociológica, foram instaladas em cada compartimento 10 parcelas de 10 m x 10 m e monitorada a profundidade média do lençol freático. Foram amostradas 39 espécies, distribuídas em 21 famílias botânicas. Destas, somente seis espécies foram similares nos compartimentos analisados. A flutuação do lençol freático diferiu entre os compartimentos, sendo mais próximo da superfície no Gleissolo. Gymnanthes klotzschiana apresentou os maiores valores de densidade, dominância e importância em ambos os compartimentos. A segunda espécie de maior importância na área de Gleissolo foi Myrciaria tenella, e na área de Neossolo destaca-se Araucaria angustifolia, devido à maior profundidade do lençol freático e ao caráter não hidromórfico do solo. Os ambientes ripários apresentaram distinções florístico-estruturais, evidenciando a necessidade de compartimentação baseada em parâmetros pedológicos, obtendo-se assim um melhor entendimento da comunidade vegetal.
ISSN:0103-9954
1980-5098
1980-5098
DOI:10.5902/1980509841666