Frutificação e indução artificial de maturação com ácido 2-cloroetilfosfônico em diferentes épocas para figos ‘roxo de valinhos’

A produção brasileira de Ficus carica L. se concentra nos meses de janeiro a março. O uso de etileno para antecipar e uniformizar a colheita pode alterar a oferta e melhorar seus resultados econômicos. Este trabalho objetivou estabelecer uma curva de crescimento e avaliar o efeito do ácido 2-cloroet...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inRevista de ciências agroveterinárias Vol. 22; no. 4; pp. 580 - 593
Main Authors Capellesso, Adinor José, Zanardi, Aquidauana Miqueloto, Bazi, Claudinei, Züge, Anderson André
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Universidade do Estado de Santa Catarina 29.12.2023
Subjects
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:A produção brasileira de Ficus carica L. se concentra nos meses de janeiro a março. O uso de etileno para antecipar e uniformizar a colheita pode alterar a oferta e melhorar seus resultados econômicos. Este trabalho objetivou estabelecer uma curva de crescimento e avaliar o efeito do ácido 2-cloroetilfosfônico (etefom) na maturação e qualidade de figos 'Roxo de Valinhos’ em diferentes períodos, em dias após a frutificação efetiva (DAFE). O estudo foi dividido em dois experimentos concomitantes em um pomar comercial localizado na linha Jacutinga, São Miguel do Oeste, SC, na Safra 2020/2021. Em ambos se utilizou delineamento em blocos casualizados, com oito repetições (blocos), tendo a planta como bloco e dois frutos basais de um ramo como unidade experimental. O Experimento I consistiu na caracterização do desenvolvimento natural dos sicônios. Para isso foram coletados pseudofrutos aos 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70 e 80 DAFE e na maturação em “estado de vez”, sendo mensurados massa, diâmetro, comprimento; cor; textura; sólidos solúveis e acidez titulável. O Experimento II consistiu em uma aplicação de etefom 500 µL L-1 (a partir de Ethrel® 240 g L-1 de ácido 2-cloroetilfosfônico) aos 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70 e 80 DAFE. No não foi realizada nenhuma aplicação. A colheita ocorreu quando os figos apresentaram coloração roxa (“estado de vez”), sendo avaliados quanto aos atributos físico-químicos. O comportamento de crescimento foi uma curva dupla-sigmoide, com três estágios de desenvolvimento. As aplicações de etefom 500 mg L-1 não promovem respostas desejadas para indução artificial de maturação até os 50 DAFE. Os resultados satisfatórios iniciam-se aos 60 DAFE, com diâmetro ≥ 39,8 mm, e aos 70 DAFE, com diâmetro ≥ 38,1 mm. No entanto, 95% de respostas desejáveis para maturação por indução artificial ocorrem aos 80 DAFE quando os figos têm diâmetro médio de 37,3 ± 1,8 mm.
ISSN:2238-1171
2238-1171
DOI:10.5965/223811712242023580