Perfil clínico de portadores de Diabetes Mellitus em acompanhamento multiprofissional em saúde

Introdução: o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) possui uma crescente prevalência e elevada morbimortalidade. As condições socioeconômicas podem influenciar os cuidados gerais do paciente e o tratamento medicamentoso. Objetivos: avaliar o perfil clínico e estilo de vida de pacientes com DM2, em atendime...

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Published inCuidarte Vol. 11; no. 3; pp. 1 - 15
Main Authors Veloso, Juliana, Guarita-Souza, Luiz César, Lima Júnior, Emilton, Amora Ascari, Rosana, Bertolim Précoma, Dalton
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Bucaramanga Universidad de Santander 01.09.2020
Programa de Enfermería, Facultad de Ciencias de la Salud, Universidad de Santander UDES
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Summary:Introdução: o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) possui uma crescente prevalência e elevada morbimortalidade. As condições socioeconômicas podem influenciar os cuidados gerais do paciente e o tratamento medicamentoso. Objetivos: avaliar o perfil clínico e estilo de vida de pacientes com DM2, em atendimento multiprofissional na atenção primária à saúde. Metodologia: estudo transversal realizado à pacientes de baixa renda, inseridos no Programa de Diabetes de uma Unidade de Saúde paranaense através de visitas domiciliares, sendo denominados grupo 1 (em acompanhamento multiprofissional a mais de sete anos) e Grupo 2 (a menos de sete anos). A coleta de dados deu-se por meio de questionário após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa nº 1.617.516 em 2016. O programa Statistical Package for the ocial Sciences foi utilizado para as análises estatísticas descritivas. Resultados: houve prevalência do sexo feminino (74,7%) e idade média de 62,2 anos (± 10,3), com diferença significativa na idade entre os grupos (p=0,001). Entre os fatores comportamentais avaliados, o consumo de bebida alcoólica foi maior no grupo 2 (p=0,009), assim como a prática de atividade física de 7 a 9 vezes na semana (p=0,045). Entre as comorbidades apresentadas estão a hipertensão arterial (82%), dislipidemia (62%) e agravos cardíacos (69,3%, p=0,050). O intervalo entre as consultas regulares e o tempo que ficou sem tratamento medicamentoso após o diagnóstico médico foi significativo entre os grupos (p=0,006 e 0,002 respectivamente). Houve melhor adesão ao tratamento contínuo no grupo 1 (42,6%) em comparação ao grupo 2 (35,4%), repercutindo na maior aderência ao uso de insulina no grupo 1 (p=0,002). Conclusão: Os dois grupos tinham baixa renda e escolaridade, elevados índices de falta de aderência ao tratamento, elevada comorbidades e baixa observância aos hábitos adequados de vida. O grupo de maior tempo de DM2 teve maior janela terapêutica. Apesar de um programa estruturado de acompanhamento, falta melhor adequação das orientações multiprofissionais.
ISSN:2216-0973
2346-3414
2346-3414
DOI:10.15649/cuidarte.1059