O PAPEL DA DINÂMICA DO RELEVO NA EVOLUÇÃO DE COURAÇAS NO VALE DO RIO CONCEIÇÃO, QUADRILÁTERO FERRÍFERO – MG
Estudos petrológicos utilizando análises macromorfológicas, micromorfológicas, mineralógicas e microquímicas foram realizados para identificar possíveis variações faciológicas de couraças nos distintos níveis deposicionais fluviais do vale da bacia do Rio Conceição, Quadrilátero Ferrífero, Minas Ger...
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Published in | Revista brasileira de geomorfologia Vol. 20; no. 1 |
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Main Authors | , , , , |
Format | Journal Article |
Language | English Portuguese |
Published |
União da Geomorfologia Brasileira
2019
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Subjects | |
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Summary: | Estudos petrológicos utilizando análises macromorfológicas, micromorfológicas, mineralógicas e microquímicas foram realizados para identificar possíveis variações faciológicas de couraças nos distintos níveis deposicionais fluviais do vale da bacia do Rio Conceição, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, e compreender sua relação com o relevo. Sua posição na paisagem sugere que estas sejam as couraças mais jovens do Quadrilátero Ferrífero e que sua formação testemunhe a dinâmica de formação e transformação dos mantos de alteração nesse importante domínio geológico-geomorfológico do Brasil. Pesquisas anteriores revelaram a existência de níveis cimentados intercalados com sedimentos finos e os denominaram de couraças conglomeráticas. Os resultados aqui encontrados reiteram essa denominação e esclarecem que a variação composicional do cimento permite o reconhecimento de três distintas fácies: F1 – couraças aluminosas; F2 – couraças ferro-aluminosas e F3 – couraças ferruginosas. Todos os tipos ocorrem no nível deposicional fluvial mais alto, com destaque para F1 e F2, ao passo que nos demais níveis apenas o tipo F3 foi identificado. As organizações microestruturais sugerem relações genéticas entre as fácies. Antigos níveis de couraça ferro-aluminosa teriam sofrido desferruginização, remobilizando o ferro e concentrando alumínio, formando as couraças do tipo F1. Como essas se localizam no nível mais alto, a variedade de fácies pode ser utilizada como um importante indicador de evolução do relevo, caracterizando uma cronossequência. |
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ISSN: | 1519-1540 2236-5664 |
DOI: | 10.20502/rbg.v20i1.1264 |