Modelo de gestão de riscos em lavanderias de beneficiamento no arranjo produtivo local (APL) têxtil e de confecções de Pernambuco, Brasi
Os riscos ambientais inerentes ao processo de lavagem e beneficiamento têxtil são considerados um fator negativo ao Arranjo Produtivo Local do Agreste pernambucano. A produção gera contaminação nos corpos hídricos, no solo e no ar; além de desequilíbrio no ecossistema, por desmatamento da flora nati...
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Published in | Revista produção online Vol. 18; no. 2; pp. 620 - 640 |
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Main Authors | , , , , , |
Format | Journal Article |
Language | English Portuguese |
Published |
Florianopolis
Associação Brasileira de Engenharia de Produção - ABEPRO, Revista Produção Online
15.06.2018
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Summary: | Os riscos ambientais inerentes ao processo de lavagem e beneficiamento têxtil são considerados um fator negativo ao Arranjo Produtivo Local do Agreste pernambucano. A produção gera contaminação nos corpos hídricos, no solo e no ar; além de desequilíbrio no ecossistema, por desmatamento da flora nativa; como também da feição social, por exposição dos trabalhadores a danos potenciais à saúde. O objetivo desse estudo consiste em estabelecer modelo de gestão de riscos em lavanderias de beneficiamento no APL têxtil e de confecções do Agreste de Pernambuco, baseado na ISO 31.000:2009, ocorrendo nos mês de novembro e dezembro de 2016, numa unidade fabril na cidade de Caruaru. O modelo foi estabelecido com o emprego de ferramentas como, relatório fotográfico, entrevista semi-estruturada, brainstorming, mapeamento de processo e priorização de ações por meio da matriz GUT e concepção de mapa de riscos em layout. Como resultado, foi possível estabelecer um modelo aplicado à indústria têxtil no segmento de lavagem de jeans com aderência as características locais. Para a validação do modelo, o mesmo foi aplicado à lavandeira em estudo, obtendo assim, dados quanto à identificação dos riscos demonstrando que os processos com maiores concentrações são o de lavagem e de geração de vapor (45,3%), sendo os riscos ecológicos como maior representatividade (51%). Conclui-se que o modelo estabelecido, mesmo que preliminarmente, foi avaliado como satisfatório, visto o cumprimento das etapas pré-estabelecidas. Porém, a gestão dos riscos não deve ser executada uma única vez, sendo necessário acompanhamento. |
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ISSN: | 1676-1901 1676-1901 |
DOI: | 10.14488/1676-1901.v18i2.2881 |