A erradicação do sarampo e o papel do laboratório

A disponibilidade de vacinas seguras e eficazes, a existência de apenas um tipo antigênico, a estabilidade antigênica, a restrição da doença à população humana e a facilidade de identificação clínica da maioria dos casos de sarampo, permitiram considerar o sarampo como a doença ideal para ser erradi...

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Published inMedicina (Sao Paulo. 197?) Vol. 32; no. 1; pp. 40 - 48
Main Author Souza, Vanda Akico Ueda Fick de
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Universidade de São Paulo 30.03.1999
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Summary:A disponibilidade de vacinas seguras e eficazes, a existência de apenas um tipo antigênico, a estabilidade antigênica, a restrição da doença à população humana e a facilidade de identificação clínica da maioria dos casos de sarampo, permitiram considerar o sarampo como a doença ideal para ser erradicada. Apesar dos esforços neste sentido, com início nos anos oitenta (80), o sarampo continua sendo um grave problema de saúde pública. De acordo com as estimativas da Organização Mundial da Saúde, ocorreram, no ano de 1997, mais de trinta (30) milhões de casos e cerca de um (1) milhão de óbitos por sarampo. Contudo, os dados indicam que a erradicação do sarampo é possível e tem-se uma meta estabelecida para o período de 2005 a 2010. O laboratório tem assumido um papel fundamental nas estratégias de controle e eliminação. O presente trabalho tem por objetivo discutir as diversas oportunidades de atuação do laboratório, assim como as técnicas que mais se adequam a cada finalidade.
ISSN:0076-6046
2176-7262
DOI:10.11606/issn.2176-7262.v32i1p40-48