Simulação realística: impacto na aprendizagem e grau de confiança após treinamento sobre consulta de prescrição farmacêutica

Introdução: A prescrição farmacêutica é uma tendência global com potencial para promover o uso racional de medicamentos, melhorar a atenção à saúde e otimizar as habilidades dos profissionais. No Brasil, a regulamentação da prescrição farmacêutica por meio da resolução N°586/2013 do Conselho Federal...

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Published inJornal de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia Vol. 8; no. s. 2
Main Authors Esttela Costa Conceicao, Gabriel Lucas Moraes Pires, Luan Gabriel Neves de Almeida Neves Almeida, Letícia Martins Lustosa, Larissa Nava Pinto Faria Castro, Audinei Sousa Moura, Rodrigo Fonseca Lima, Rafael Santos Santana
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Instituto Nacional de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia 08.11.2023
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Summary:Introdução: A prescrição farmacêutica é uma tendência global com potencial para promover o uso racional de medicamentos, melhorar a atenção à saúde e otimizar as habilidades dos profissionais. No Brasil, a regulamentação da prescrição farmacêutica por meio da resolução N°586/2013 do Conselho Federal de Farmácia permite aos farmacêuticos prescreverem medicamentos isentos de prescrição (MIP’s), por farmacêuticos, abrindo novas perspectivas na saúde pública. No entanto, treinamentos e manuais são essenciais para garantir uma prescrição eficaz. Objetivos: Este estudo avaliou o treinamento em transtornos autolimitados, como acne vulgar, aftas, contracepção de emergência, dismenorreia, febre, herpes labial, cefaleia, náuseas e vômitos, e queimaduras, analisando como esse treinamento influenciou o atendimento, encaminhamentos e prescrições farmacológicas e não farmacológicas. Além disso, a pesquisa buscou explorar abordagens ao paciente, superar desafios clínicos em um ambiente controlado e promover o uso racional de medicamentos. Material e Método: Para a realização do estudo, foram utilizadas simulações de atendimento farmacêutico em farmácias comunitárias, envolvendo a preparação do cenário, simulação do atendimento pelos alunos e a avaliação conjunta entre professores e acadêmicos. Resultados: Foram realizadas 17 simulações clínicas, totalizando 393 estimativas com o instrumento PSAL-BRASIL. A maioria das estimativas das habilidades clínicas do farmacêutico simulado foi positiva. No entanto, o item relacionado à “aferição dos sinais e solicitação de exames físicos e laboratoriais» obteve uma taxa de realização satisfatória de apenas 65,4%. A confiança dos participantes avaliadores aumentou após o acesso ao material e às simulações clínicas. Depoimentos anônimos coletados ao término da disciplina destacaram a contribuição das simulações de Problemas de Saúde Autolimitados para a formação dos estudantes de farmácia. Discussão e Conclusões: O uso de simulações realistas contribuiu para o desenvolvimento das competências clínicas, aumentando a capacidade de intervenção farmacêutica no manejo de Problemas de Saúde Autolimitados.
ISSN:2525-5010
2525-7323
DOI:10.22563/2525-7323.2023.v1.s2.p.154