Dados de utilização dos medicamentos biológicos para psoríase no âmbito do SUS
Introdução: Apesar da avaliação minuciosa de cada tecnologia que é incorporada pelo SUS, nem sempre o impacto clínico esperado reflete ao que é encontrado após a incorporação da tecnologia. Um dos motivos é que após a implementação, a tecnologia em saúde é utilizada por uma população heterogênea, co...
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Published in | Jornal de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia Vol. 7; no. s.1 |
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Main Authors | , , , , , , , |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
Instituto Nacional de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia
25.01.2023
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Summary: | Introdução: Apesar da avaliação minuciosa de cada tecnologia que é incorporada pelo SUS, nem sempre o impacto clínico esperado reflete ao que é encontrado após a incorporação da tecnologia. Um dos motivos é que após a implementação, a tecnologia em saúde é utilizada por uma população heterogênea, com necessidades complexas de cuidados à saúde, entre outros fatores que podem comprometer efetividade do medicamento. Assim, o monitoramento das tecnologias incorporadas é essencial tanto para apoiar a avaliação de novas tecnologias numa mesma condição clínica, quanto para a reavaliação a partir dos resultados observados na população. Métodos: Foram resgatadas todas as informações disponíveis na SABEIS que estavam vinculadas ao Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Psoríase, segundo as CIDs-10 primárias: L40.0; L40.1; L40.4; e L40.8, e aos medicamentos biológicos, segundo o SIGTAP. Para essa análise foi utilizado o dado atualizado até o dia 22 de março de 2022. O período avaliado foi a partir do primeiro registro do medicamento no SUS até dezembro de 2021. Os dados foram analisados e apresentadas na forma de estatística descritiva. Resultados: Os medicamentos adalimumabe, etanercepte, secuquimumabe e ustequinumabe foram incorporados em outubro de 2018 e a implementação no SUS foi em outubro de 2019, com exceção do ustequinumabe que a implementação foi em maio de 2020. Já o risanquizumabe foi incorporado em setembro de 2020 e a implementação foi em abril de 2022, não sendo possível avaliar os dados de utilização, visto que está fora do período analisado nesse estudo. Assim, o tempo entre a incorporação e implementação no SUS variou de 12 a 19 meses. Em 2021, havia 10.146 usuários em uso de ao menos um medicamento biológico para psoríase, destaca-se que 6.031 eram usuários novos. Dentre os medicamentos avaliados o adalimumabe era o que apresentava a maior quantidade usuários em 2021 (35%), seguido do ustequinumabe (31%). Esse resultado já era esperado, visto que o adalimumabe e etanercepte(em pacientes de 6 a18 anos) é para utilizar como primeira etapa da segunda linha e o secuquinumabe, ustequinumabe ou risanquizumabe na segunda etapa após falha, toxicidade ou contraindicação ao adalimumabe. Ao avaliar para qual medicamento os usuários estavam migrando após falha do tratamento observou-se que neles todos o secuquinumabe era o tratamento que a maioria dos usuários optava. Conclusão: O monitoramento é essencial para avaliar se as tecnologias incorporadas no SUS estão sendo implementadas em tempo célere, se está tendo adesão da população, qual o medicamento mais utilizado e se tem algum que está apresentando regressão de uso, além de outros pontos que podem auxiliar o Ministério da Saúde na incorporação de novas tecnologias para a mesma condição clínica ou até mesmo exclusão de tecnologias que não apresentem efetividade ou segurança para os usuários. |
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ISSN: | 2525-5010 2525-7323 |
DOI: | 10.22563/2525-7323.2022.v1.s1.p.78 |