O poético como traço imanente ao processo de subjetivação na escritura de Eduardo Galeano

O presente artigo busca discutir uma inversão do axioma da linguagem, rompendo com a ideia de que a linguagem referencial seria um universal em que a linguagem poética se encaixaria como um caso especial. Nessa perspectiva, a linguagem poética não será tomada como uma linguagem privilegiada, mas ser...

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Published inOdisséia (Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem) Vol. 3; no. 2; pp. 67 - 87
Main Authors Miranda, Heloisa Ribeiro, Reis, Célia Maria Rocha, Pereira, Vinicius Carvalho
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Universidade Federal do Rio Grande do Norte 23.11.2018
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Summary:O presente artigo busca discutir uma inversão do axioma da linguagem, rompendo com a ideia de que a linguagem referencial seria um universal em que a linguagem poética se encaixaria como um caso especial. Nessa perspectiva, a linguagem poética não será tomada como uma linguagem privilegiada, mas será percebida como uma faculdade que nasce com o sujeito. Sendo o um traço imanente ao sujeito, defendemos que o estranhamento, proposto por Chklovski como técnica que fabrica a singularização da imagem, pode ser compreendido como a manifestação do inconsciente e o retorno, mesmo que momentâneo, do sujeito ao seu estágio poético. Para tanto, tomaremos como ponto de partida da análise semiológica do texto do uruguaio Eduardo Galeano, com o texto Pájaros proibidos, retirado da obra Memoria del fuego III (2013), em diálogo com a teoria da literatura e alguns pressupostos psicanalíticos.
ISSN:1983-2435
1983-2435
DOI:10.21680/1983-2435.2018v3n2ID14748