Taxa de Mortalidade de Pacientes com Síndrome Coronariana Aguda Submetidos a Procedimentos de Revascularização Miocárdica de Urgência no Brasil

Objetivo: Descrever a tendência de mortalidade em pacientes com Síndrome Coronariana Aguda, submetidos a procedimentos de revascularização miocárdica de urgência (Intervenções Coronarianas Percutâneas - ICP ou Cirurgias de Revascularização Miocáridicas - CRM) no Brasil. Métodos: Os dados referentes...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inRevista Educação em Saúde Vol. 7; no. 2; pp. 39 - 46
Main Authors Graner Moreira, Humberto, Tavares da Silva, Nathalia, Mesquita Venâncio, Isabella, Aidar Bittar, Nathalia, Ribeiro de Souza, Martinely, Silva Lima, Ana Marina
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published UniEVANGÉLICA 11.12.2019
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:Objetivo: Descrever a tendência de mortalidade em pacientes com Síndrome Coronariana Aguda, submetidos a procedimentos de revascularização miocárdica de urgência (Intervenções Coronarianas Percutâneas - ICP ou Cirurgias de Revascularização Miocáridicas - CRM) no Brasil. Métodos: Os dados referentes às internações hospitalares e mortalidade foram obtidos no banco de dados do Sistema Único de Saúde, do Ministério de Saúde (DATASUS), e categorizados por região brasileira e ano de procedimento, no período de 2008 a 2017. As taxas de mortalidade foram tabuladas e analisadas em forma de gráficos com análise de tendência, contendo o coeficiente de determinação (R2). Resultados: Foram realizados 546.147 procedimentos de revascularização miocárdica, sendo 78,7% ICP e 21,3% CRM. Houve um aumento no número de procedimentos de ICP de 122%, embora a mortalidade tenha permanecido estável. Os procedimentos de CRM também aumentaram 37%, e embora a mortalidade tenha diminuído de 8% para 6%, esta redução não foi significativa. Observaram-se disparidades entre regiões brasileiras: em 2017, a mortalidade dos pacientes submetidos à ICP foi menor no Sudeste (3,1%) e maior no Nordeste (5,6%). A região Sudeste também apresentou a menor taxa de mortalidade por CRM (6%), enquanto o Centro-Oeste apresentou maiores taxas (7,7%).  Conclusões: Apesar do aumento no número de procedimentos de revascularização miocárdica de urgência nos anos recentes, as taxas de mortalidade por ICP e CRM permaneceram estáveis, com grande heterogeneidade de resultados entre as regiões do país. Realizar os procedimentos em hospitais privados foi significativamente mais seguro do que em hospitais públicos.
ISSN:2358-9868
2358-9868
DOI:10.29237/2358-9868.2019v7i2.p37-44