Perfil dos brasileiros com diabetes que utilizaram a telefarmácia na pandemia de COVID-19: resultados da Diabetesvid

Introdução: A telefarmácia corresponde à prática da farmácia clínica apropriando-se das tecnologias da informação e comunicação, incluindo, as orientações acerca do uso racional de medicamentos, o gerenciamento da farmacoterapia, o monitoramento do paciente e a educação em saúde. O emprego da telefa...

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Published inJornal de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia Vol. 8; no. s. 2
Main Authors Brenda Leandro dos Santos, Bianca de Almeida-Pititto, Laercio Joel Franco, Carla Regina de Souza Teixeira, Bárbara Aparecida Binhardi, Francisco Barbosa-Junior, Karla Fabiana Santana de Melo, Rinaldo Eduardo Machado de Oliveira
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Instituto Nacional de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia 08.11.2023
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Summary:Introdução: A telefarmácia corresponde à prática da farmácia clínica apropriando-se das tecnologias da informação e comunicação, incluindo, as orientações acerca do uso racional de medicamentos, o gerenciamento da farmacoterapia, o monitoramento do paciente e a educação em saúde. O emprego da telefarmácia obteve aumento expressivo na pandemia de Covid-19, tendo como motivo principal a necessidade de isolamento social. As pessoas com diabetes fazem uso regular e contínuo de medicamentos e o contato com os profissionais de saúde é fundamental para o controle da doença. Logo, a telefarmácia contribui para o cuidado e assistência a este grupo. Objetivos: Analisar o perfil dos brasileiros com diabetes que utilizaram a telefarmácia na pandemia de Covid-19. Material e Método: Trata-se de um estudo transversal com dados oriundos da websurvey DIABETESvid que ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2020. Nesta investigação, foram exploradas as respostas das seguintes perguntas: “Durante a pandemia do novo coronavírus você realizou consulta por meio do telefone, internet ou aplicativos eletrônicos para os cuidados em diabetes?” Caso a resposta fosse “sim”, questionava-se: “A consulta foi realizada com qual por qual profissional da saúde?” com a possibilidade de resposta sendo o farmacêutico. Resultados: Evidenciou-se que, dentre os 1633 participantes da DIABETESvid, 518 (31,7%) autorreferiu ter utilizado a telessaúde para o cuidado em diabetes na pandemia de Covid-19, dos quais, 45 (8,7%) com o farmacêutico. Entre aqueles que utilizaram a telefarmácia, verificou-se a maior frequência do sexo masculino (55,6%), idade compreendida entre 18 e 34 anos (42,2%) e escolaridade igual ou superior a doze anos estudados (46,7%). O diabetes mellitus tipo 1 foi autorreferido por 48,9% dos participantes, 55,6% usavam insulina e 60,0% obtiveram os medicamentos para o diabetes em farmácias do sistema público de saúde. Além disso, as pessoas que tiveram o diagnóstico de Covid-19 buscaram mais pela telefarmácia (RP=2,20; IC95% 1,23-3,94). Discussão e Conclusões: Ressalta-se a importância das tecnologias de informação e comunicação para a integralidade do cuidado em diabetes a fim de promover o uso racional de medicamentos e desfechos clínicos favoráveis.
ISSN:2525-5010
2525-7323
DOI:10.22563/2525-7323.2023.v1.s2.p.70