Chaves para ler as Memórias inventadas, de Manoel de Barros

Elegendo o livro Memórias inventadas: a infância, do poeta goiano Manoel de Barros, o artigo pretende se deter na memória e observar os mecanismos por meio dos quais ela atua. A partir do pressuposto básico de que a memória é imaginação, busca-se o apoio teórico da fenomenologia de Gaston Bachelard,...

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Published inEstudos de literatura brasileira contemporânea no. 40; pp. 99 - 112
Main Author Souza, Raquel R.
Format Journal Article
LanguageEnglish
Spanish
Published Universidade de Brasília 01.12.2012
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Summary:Elegendo o livro Memórias inventadas: a infância, do poeta goiano Manoel de Barros, o artigo pretende se deter na memória e observar os mecanismos por meio dos quais ela atua. A partir do pressuposto básico de que a memória é imaginação, busca-se o apoio teórico da fenomenologia de Gaston Bachelard, relevantemente em um de seus últimos textos no qual se dedica ao exame do devaneio e do devaneio sobre a infância. Ao mesmo tempo, ressaltar-se-á a face referencial da metapoesia como foco irradiador dessas memórias. Electing the book Memórias inventadas: a infância, by Brazilian poet Manoel de Barros, from the state of Goiás, the article intends to observe memory and assess the mechanisms through which it operates. From the basic assumption that memory is imagination, we search the theoretical support of the Phenomenology studies of Gaston Bachelard, relevantly in one of his last texts, which is dedicated to the examination of daydreaming and daydreaming about childhood. At the same time, we highlight the face of referential metapoetry as a focus of radiaton of those memories.
ISSN:2316-4018
1518-0158
2316-4018
DOI:10.1590/S2316-40182012000200007