Duas Matemáticas: percurso e co-construção das formas dedutiva e procedimental

A partir da história de construção da forma dedutiva da matemática, argumentamos que esta sempre foi acompanhada por uma outra forma de apresentação matemática que privilegiou o “fazer”, assumindo a aparência de descrição, procedimentos ou receitas.  Percebemos a impossibilidade de uma forma “pura”...

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Published inAmazônia (Universidade Federal do Pará) Vol. 16; no. 35; pp. 105 - 122
Main Authors Cafezeiro, Isabel, Kubrusly, Ricardo
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Spanish
Published Universidade Federal do Pará 24.04.2020
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Summary:A partir da história de construção da forma dedutiva da matemática, argumentamos que esta sempre foi acompanhada por uma outra forma de apresentação matemática que privilegiou o “fazer”, assumindo a aparência de descrição, procedimentos ou receitas.  Percebemos a impossibilidade de uma forma “pura” (puramente dedutiva ou puramente procedimental), e portanto, uma mútua dependência entre as duas formas de apresentação. Porém, na presença de uma configuração de poder que privilegiou o intelecto, a matemática dedutiva se sobrepôs à matemática procedural, situando esta última como um saber desprestigiado. Sob a perspectiva da História das Ciências, este texto indica ao professor de matemática a importância de conciliar as duas formas de apresentação. No século XX, a computação novamente traz luz à matemática procedimental, exigindo novos arranjos nas formas de apresentação das matemáticas.
ISSN:1980-5128
2317-5125
2317-5125
DOI:10.18542/amazrecm.v16i35.8476